Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.

O Messias está entre nós


Reconto: Fabio Lisboa

Por muitos anos aquela comunidade cristã viveu em harmonia. A rotina era simples: os monges acordavam cedo, oravam, meditavam, trabalhavam a terra garantindo o seu próprio sustento, liam, estudavam, conversavam, contavam histórias, em especial das Sagradas Escrituras, trocavam experiências, inclusive metafísicas e à noite cultivavam o silêncio até o novo amanhecer de orações.

Pra que serve a leitura?



Autoria do post: Projeto Sim, toda criança pode aprender

Por que ler é importante? Por que entrar num mundo fantasioso nos ajuda a estarmos melhor no mundo real? Em que nos ajudam a organizar internamente? Como ler auxilia a suportar situações difíceis?

Muitas vezes partimos de um pressuposto que acabou virando um lugar comum: a leitura é importante. Nem nos questionamos profundamente sobre o que representam essas palavras.

Afinal, o que, no universo das letras, é capaz de nos tocar e por quê?

A pesquisadora francesa, Michèle Petit investigou diversas experiências com a leitura ao redor do mundo e relata de maneira poética e instigante – em seu livro “A arte de ler ou como resistir à adversidade” – possíveis respostas para essas perguntas.

17ª Festa do Livro da USP (Feira do Livro USP 2015 - em novo local)

17ª Festa do Livro da USP (Feira do Livro USP 2015 - em novo local)

Dias 9, 10 e 11/12/15
Das 9 às 21h
Localização:
Av. Prof. Mello Moraes, travessa C
Descontos de, no mínimo, 50%

A Festa do Livro da USP precisou alterar novamente o local de sua realização, passando para a travessa C da avenida Professor Mello Moraes, entre a Raia Olímpica e Praça do Relógio Solar, na Cidade Universitária. Uma estrutura de galpões e tendas totalizará 3.600 m² para comportar as cerca de 150 editoras que normalmente participam do evento e seu público. 

Mais informações estarão disponíveis em breve em 
http://www.edusp.com.br/festadolivro/

Outras informações pelo e–mail festadolivro@usp.br.


XI Festival A Arte de Contar Histórias


O XI Festival A Arte de Contar Histórias - MBYA KAUJO MOBEUA acontece entre os dias 17 e 24 de outubro em várias bibliotecas e equipamentos da Cultura, participe!

A Secretaria Municipal de Cultura e o Sistema Municipal de Bibliotecas realizam o XI Festival A Arte de Contar Histórias que acontecerá entre os dias 17 e 24 de outubro de 2015. Para celebrarmos esta importante história, incluímos a cultura indígena nessa memória. Os povos indígenas desde a colonização enfrentam muitas dificuldades para manter viva sua cultura, sua memória e seu povo, que faz parte de nossa história. Acreditamos que a melhor forma de falar sobre isso é convidando a população indígena da cidade de São Paulo para ser protagonista deste importante Festival da cidade.

Palavra é Luz


Por Fabio Lisboa

"O conto é nosso guia. Sem o conto estamos cegos."
Chinua Achebe

Desde a noite dos tempos, o ser humano faz uma fogueira, gera luz e conta seus mitos, reconta suas histórias. Estas histórias ancestrais e seus infindáveis recontos talvez ainda hoje nos mostrem caminhos rumo à evolução e integração comunitária e ambiental, rumo à consolidação de uma cultura de paz e economia solidária, rumo à luz. O povo africano Ashanti, de Gana, conta que os humanos estavam com frio e medo da escuridão, até que a heróica e sabida aranha Ananse pede ajuda ao Deus celestial, Nyame, para que ilumine a terra. Nyame cria o Sol e começa a haver a luz e o calor do dia e cria a Lua e com ela vem a luz da noite. A luz de ambos, astro do sistema solar e satélite da Terra, dissipa o frio e o medo. A partir de então o homem vive o dia e o revive e reinterpreta na noite, à luz da palavra.

História Nasrudin: O mestre sufi e as perguntas



- Mestre, por que você sempre responde uma pergunta com outra pergunta?
- Eu faço isso?

História da tradição oral árabe

Ilustração: http://www.dailymail.co.uk/indiahome/indianews/article-2276335/PAULO-COELHO-The-tales-Nasrudin.html


Lembrando que nesta semana tem:
Oficina Contar Histórias em 5 Es

História Nasrudin: Uma inesquecível lembrança


"Nasrudin," seu amigo lhe disse um dia, "Estou me mudando para outra aldeia. Você me presentearia com o seu anel? Dessa forma, eu vou me lembrar de você cada vez que eu olhar para ele..."

"Bem", ponderou Nasrudin, "você pode perder o anel e, em seguida, vai se esquecer de mim. Que tal se eu fizer o favor de não lhe dar o anel, assim, toda vez que você olhar para o seu dedo e não ver o anel, você com certeza vai se lembrar de mim!"

Conto da tradição oral sufi | Reconto: Fabio Lisboa


História zen: Fazer ou não fazer um curso?


Reconto: Fabio Lisboa

O aluno estava na dúvida se fazia ou não o curso de bonsai: 
- Mestre, quanto tempo demora o curso? 
- 15 anos, respondeu o mestre. 
- Mas isso é muito, acho que não tenho tempo... 
- Bem, se não começar logo, 15 anos vão se passar e você não terá feito o curso... 
- Mestre, pensando bemcomeçarei o curso hoje. 


A história zen - que chegou até mim como fato real acontecido numa escola de jardinagem em algum lugar da Liberdade, em São Paulo - não conta se o aluno terminou o curso. Mas que começou, começou...


Oficina Contar Histórias em 5 Es (6h, em 2 dias - últimos dias para se matricular com desconto)

Caso já tenha passado a data, para saber dos próximos cursos consulte a Agenda do blog:

Ou envie um e-mail para: 

Imagem

Oficina Contar Histórias em 5 Es




Contar Histórias em 5 Es: Histórias que saem dos livros
https://www.facebook.com/events/459992237496828/
19 e 20 de agosto, das 18:30 às 21:30h
Livraria Martins Fontes Paulista
Valor: R$ 120,00 (2 dias, total de 6 h).

Valor com desconto (R$ 100,00 para pagamento até 10/8).
Desconto de 50% (para pagamento até 10/8) para:
Professor da rede pública e particular, estudantes universitários e alunos da pós graduação “A Arte de Contar Histórias”.
Descontos para grupos com mais de 3 pessoas: R$ 70,00 cada participante (para pagamento até 10/8).
Obs: No dia do evento serão aceitas inscrições mas sem os descontos.

Com certificado.

Inscrições e envio do comprovante de pagamento: fabio.lisboa@imagineprojetos.com

Para garantir a vaga (e os descontos até 01/8)- Depósito em conta:
Fabio Lisboa Martins Rosa
Banco Santander (Banco 033)
Agência: 3411
Conta Corrente: 01004134-8
CPF: 250269608-98

Oficina (em 6 horas): Histórias que saem dos livros: Contar Histórias em 5 Es
Como encontrar pérolas num mar de histórias... Como fazer textos e imaginação saírem dos livros... Esta palestra-oficina descortina o que está por trás de um conto bem contado apoiada por bibliografia prática e conceitos teóricos baseados em 5 Es.
Objetivos
  • Oferecer aos participantes a possibilidade de conhecerem (ou aprimorarem) os conceitos e as técnicas (teóricas e práticas), a sensibilidade e o repertório relativos ao ato de se contar histórias.
  • Despertar a capacidade criativa, emotiva e de expressão pessoal que contribuam para a narração de contos tradicionais, literários e de adaptações de histórias pessoais para o formato “contação de histórias”.
  • Proporcionar a aplicação dos conceitos de forma prática, fazendo com que todos participem ativamente e também criem novas possibilidades por si mesmos.

Inscrições e envio do comprovante de pagamento: fabio.lisboa@imagineprojetos.com
Mais informações sobre o palestrante: http://www.contarhistorias.com.br/p/sobre-o-autor.html


História Nasrudin: O ofício do sapateiro


Reconto: Fabio Lisboa

Nasrudin foi até o sapateiro e disse:

- Você tem couro?
- Sim - respondeu o sapateiro.
- Tem cordão?
- Sim.
- Martelo de pregar sola e linha?
- Certamente que sim.
- Cola de sapateiro?
- Claro.
- Palmilha?
- Sim, senhor.
- Sola de sapato, você tem? - insistiu Nasrudin.
- Sem dúvida.
- Peraí, você sabe fazer sapatos?
- Claro que sei, Nasrudin.
- Ora, então por que não faz um sapato pra você?

História da tradição oral recontada por Fabio Lisboa baseado na versão narrada por Gislayne Matos

Imgem:

Referência
O Ofício do Contador de Histórias - Gislayne Avelar Matos e Inno Sorcy - Editora wmf Martins Fontes


Encontros de formação em São Paulo com Gislayne Matos


Destaque para os dois encontros na próxima semana de junho com a mestra mineira Gislayne Matos

Cursos sobre a Arte de Contar Histórias - 1º e 2º semestre de 2015

Gislayne Matos, mestra contadora de histórias
Oficinas, Palestras, Encontros com Fabio Lisboa e outros narradores formadores consagrados recomendados pelo Blog Contar Histórias . Pós-graduação e cursos pagos e gratuitos:


Junho - Cursos com Gislayne Matos e Fabio Lisboa

Semana Mundial do Brincar #Smb2015


Brincandando - Evento organizado pela Ipa - Associação Brasileira pelo Direito de Brincar e à Cultura, dia 24/5/15, apoiado pela Aliança pela Infância, ABBri e Terre des Hommes, fechando a rua Dep. José Armando Affonseca para o lazer e o livre brincar. Brincando e contando histórias com crianças e famílias da região (Higienópolis) e refugiadas de Angola e Cabo Verde, foi um Dia do Brincar de muito aprendizado, ritmo, alegria e partilha.

Dia 30/5/15, das 10 às 17h, tem mais Brincandando!
Rua General Jardim, 485 (área externa à Biblioteca Monteiro Lobato).
Sessões de contação de histórias das 12 às 14h. 
Com Fabio Lisboa, agentes do brincar e famílias brincantes em ação!

Mais destaques da programação da Semana Mundial do Brincar 2015 em São Paulo:

Literatura Infantil: Juca Pé de Fruta


 Por Editora Tordesilhinhas

De onde vêm a manga, a jabuticaba e o mamão? Para que serve o limão? Neste livro os leitores mirins aprendem com Juca, o menino que se diverte comendo fruta no pé e que conhece as cores, as formas e até a “finalidade” de cada uma, como a melancia, que se transforma em um capacete, ou o limão, um fiel aliado no treinamento de caretas. Diversão saborosa em cada página.

Sobre a obra

Vídeo: Pra que serve a utopia?



Por Eduardo Galeano


"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais o alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para caminhar."

Maratona da Palavra: Encontro de Contadores de Histórias

A palavra maratona se origina na lenda grega de um herói mensageiro. A Maratona da Palavra começa pelos mitos de criação indígenas, passa pela mitologia grega, contos populares brasileiros, africanos, orientais e nos conduzirá por histórias da tradição oral universal na voz de nove dos mais conceituados narradores paulistas, cariocas e mineiros.

Ana Luíza Lacombe, Andi Rubenstein, Dinah Feldman, Elcio, Fabio Lisboa, Gislayne Matos, Kelly Orasi, Rosita Flores e Simone Grande.

Em breve mais informações sobre os narradores envolvidos em projeto enviado para a Virada Cultural 2015 e versão do evento com a participação de músicos:


Regina Machado e a Arte de Contar Histórias


Venha ver o por do sol:
considerações sobre a experiência do silêncio na formação artística

Por Regina Machado (1)
para Amina Shah

Então antigamente a gente ia ver o por do sol. Quer dizer, não que as pessoas saíssem de casa com essa intenção, tipo um programa.

O por do sol acontecia, e acontece, todos os dias, cada dia diferente do anterior.

Geralmente coincidia com o fim do trabalho e nessa hora parada o por do sol estava ali, acessível, no horizonte. É que havia horizonte. Se não da porta da minha casa, com três passos se chegava num lugar onde seria possível descortinar o encontro do céu com a terra, ou com a montanha, ou com o mar e acompanhar o sol sumindo, sumindo. Todo dia.

Hoje, por trás dos prédios - cortinas irremovíveis - das nossas cidades, o sol continua se pondo cada dia de um jeito, num horizonte que ninguém consegue saber se existe, quanto mais ver.

Criança de hoje não conhece a expressão: “ter horizonte na vida”.

Porque não tem a experiência do horizonte, não pode entender a expressão. Simples assim?

Será que uma pessoa pode ser “alguém com horizonte na vida”, se não vive a experiência possivelmente cotidiana, e não apenas turística, de contemplar no silêncio do fim da tarde a nunca mesmice de um por de sol?

Dia do Índio: Informações e Lendas Indígenas



Informações Interessantes

Quantos índios vivem no Brasil? Onde moram e estudam? Quantos idiomas falam? Como brincam? Por que 19 de abril é considerado seu dia? O Planeta Sustentável reuniu várias reportagens sobre o universo indígena

A seguir uma seleção de lendas e mitos feitas pelo Blog Mar de Histórias

ECOHVALE - 1o. ENCONTRO DE CONTADORES DE HISTÓRIAS DO VALE DO PARAÍBA


ECOHVALE - 1o. ENCONTRO DE CONTADORES DE HISTÓRIAS DO VALE DO PARAÍBA 

(13 a 16 de maio de 2015, cidade de Lorena-SP)


Nos Caminhos da Oralidade

O vale do Paraíba tem uma importância cultural estratégica seja por unir dois grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, seja por estar na confluência com a serra da Mantiqueira e o sul de Minas Gerais e a Serra do Mar. Historicamente foi palco de muitas passagens importantes na formação da identidade brasileira e centro de atração das mais diversas culturas que culminou por formar a própria identidade paulista. Também por isso foi berço de uma cultura popular riquíssima que até hoje mexe com o imaginário nacional. Na região nasceram grandes poetas e escritores sendo o mais ilustre deles Monteiro Lobato, o visionário empresário que soube capilarizar as matrizes da formação nacional criando personagens que tipificam esta prolífera região brasileira.

História: A Verdade

 Por Luís Fernando Verísssimo


Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse: 

- Agora me lembro, não era um homem, eram dois.

Por que ler todos os dias para o seu filho desde bebê?

Bebê "lendo" / João Marcelo (5 meses). Foto: Léia Carvalho.

Entrevista com uma mãe leitora que cria um bebê leitor

por Fabio Lisboa / Léia Carvalho

Todos os dias, esse bebê da foto, que é o João Marcelo, de 5 meses e meio, tem a sorte de ouvir uma história contada pelos pais. O resultado: ele se acostumou com a rotina, já sabe ouvir, se concentrar, e nutre afeto pelos livros. E fica fácil percebermos que, inclusive, já tem autonomia para manuseá-los! Vejamos o que diz a mãe, Léia Carvalho:
"Achamos muito importante que ele tenha intimidade com os livros."

Por que?
"Nossa intenção é que ele tenha um vocabulário bacana, que tenha facilidade com ortografia e, claro, incentivar sua criatividade e imaginação."
Como?
"Nós lemos pra ele desde a barriga, e ele gosta muito. Lemos uma história todos os dias... e desde sempre e ele já presta atenção!"

Por que acha que os pais deveriam ler para os filhos, Léia?

Histórias Sustentáveis no Dia Mundial da Água



Rio de Histórias, Rio da Vida

Sexta-feira 13...


Sexta-feira 13, à meia noite, numa isolada e escura casa, uma velha toda de preto, com um olhar penetrante, com uma faca na mão...
... passando manteiga no pão.

Parlenda recontada por Fabio Lisboa

Referências

Imagem:

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História: A disputa das palavras

Recontado por Gislayne Avelar Matos

Um homem doou uma moeda de prata a quatro pessoas. Uma delas, um persa, disse:
Com esta moeda, quero comprar angur.

O segundo, um árabe, exclamou:
Que insensato, não vamos comprar angur. Vamos comprar inab.

Oficina Histórias que saem dos livros: Contar Histórias em 5 Es - 2015

Histórias que saem dos livros: Contar Histórias em 5 Es
Oficina com  Fábio Lisboa

Fábula de Leonardo da Vinci


A formiga e o grão de alpiste

Vendo-se levado pela formiga que o encontrara, o grão de alpiste lhe gritou: "Se fizeres o favor de realizar meu desejo de nascer, eu te recompensarei com cem iguais a mim." E assim aconteceu.
Por Leonardo da Vinci
Tradução: Bruno Berlendis de Carvalho

Referências
Livro: Fábulas e alegorias – Leonardo da Vinci (1452-1519) / seleção e tradução de Bruno Berlendis de Carvalho – São Paullo: Berlendis & Vertecchia, 2009, p. 37.

Desenho de Leonardo da Vinci

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