O olhar de um contador de histórias para a adaptação do livro de Exupéry pelo Grupo Sensus
Por Fabio Lisboa
O Pequeno Príncipe, além de obra Essencial, agora, é também Sensorial...
Venho lendo a história do Pequeno Príncipe desde os 12 anos de idade. E, em diferentes períodos da vida relendo-o à luz de diferentes interpretações, reconhecendo em mim traços de cada um dos diferentes personagens, do aviador, dos habitantes dos planetas e, claro, do menino
viajante do planeta B614.
Acho fascinante saber que o Principezinho busca ajudar a sua rosa, que ele considera ser a única no universo. Ele faz uma jornada interplanetária por causa dela. Na Terra, se decepciona, ao descobrir
centenas iguais a ela. No entanto, com a ajuda da amiga Raposa, descobre que, pelo fato do menino cultivar e cuidar da planta, de tê-la acompanhado crescer e desabrochar, aquela rosa se torna, para ele, única. Assim, um cativa o outro.
E com a sua história, que obviamente vai muito além do recorte acima, Antoine de Saint-Exupéry também cativou, para sempre, os leitores daqui, dali, de agora e de todos os tempos.