Recontada por Fabio Lisboa
Uma
bolsa perdida, caída no canto da estrada.
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“Achado não é roubado”! E este achado deve ter caído de uma rica carruagem –
pensou o homem pobre que andava pela estrada. O homem, que se chamava “João”, e
não levava com ele nada além do sobrenome “Ninguém da Silva”, e ia à busca de
emprego na cidade, desviou em direção ao objeto cintilante e, ao se aproximar,
percebeu que nunca tinha visto uma bolsa tão maravilhosa.
João
ficou mais maravilhado ainda quando a abriu. Não era um porta-treco ordinário,
além de ser, por fora, reluzente, por dentro, guardava moedas de ouro!