Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.

Ipê Amarelo: Da energia se fez a vida

O ipê amarelo que reescreveu a sua história

A nossa história começa numa floresta em Rondônia. Depois vai para a capital. Dizem que o pai da nossa personagem já vivia há mais de uma centena de anos e era respeitado na floresta quando ela nasceu. Provavelmente, com a ajuda de um pássaro, ela foi semeada num local próximo ao que seus descendentes viviam. Trazia na sua história a vontade de viver. Mas sobreviver não bastava: aquela sementinha já sabia que teria também que dar vida, dar abrigo, dar frutos. A história de sua espécie previa ainda que teria um talento especial para a arte: suas flores dariam um belo espetáculo amarelo... Sua arte encantaria o homem a tal ponto que quem parasse e o enxergasse, se iluminaria com o seu significado.




Em 30 dias a semente germinou. Em 9 meses, chegou a 30 cm. E levou algumas décadas para chegar à altura de um poste. Mas ela nunca quis ser poste. Sua vocação sempre foi ser Ipê amarelo. Queria escrever uma bela história de vida. No entanto, os olhos famigerados do homem não viram nada sagrado, nenhuma história, nem arte nenhuma. Só viram que aquela vida daria coisas lucrativas. Depois de ser cortada, arrancada e esquartejada, seus galhos menores e flores iriam direto pro lixo, seus galhos médios viajariam milhares de quilômetros até alimentar os fornos de pizzas paulistanas e por fim, seu corpo inerte seria enterrado na capital de Rondônia, o seu tronco morto seria reerguido e, morto em pé, viraria poste, na Cohab Floresta, Porto Velho.

A arte florescente daquele Ipê Amarelo foi apagada. Como poste, por muitos anos, não trouxe mais luz nenhuma, só transportava a luz, fria. Era como um morto-vivo que só carregava a energia (dos outros) de um lado para o outro.

Mas aquele ipê não esqueceu suas raízes. Teimou em continuar vivendo. Mesmo sob alta tensão, insistiu em dar seus últimos suspiros amarelos. Se fez florescer.

Porto Velho, Rondônia. FOTO: Leandro Barcellos

E os homens de Porto Velho ficaram tão emocionados quando viram o que fizeram com o Ipê Amarelo que decidiram cuidar dele e levantaram, ao seu lado, outro poste (agora de concreto) para transportar a energia do homem contemporâneo.


Essa história me faz pensar que histórias temos escrito e quais estamos escolhendo escrever em cada linha de energia de nossa vida... Que histórias a natureza nos tem contado e que iremos ouvir ou ignorar?

Qual é a nossa vocação? Estamos onde gostaríamos de estar ou (sem saber explicar) somos arrancados pouco a pouco de nossas raízes ancestrais, culturais, naturais, emocionais e espirituais?

Um ano que nasce ou um dia que passa nos dão a chance de renascer. A natureza, o sagrado e a arte nos ensinam que é possível ressuscitar. Mas é preciso, para isso, darmos uma chance a elas. É preciso reacender o nosso talento humano de não ver apenas coisas, mas de dar significado a estas “coisas”. É hora de dar sentido à nossa narrativa pessoal, diária e planetária.

É tempo de reacender a nossa vocação humana, reinterpretar mistérios sobre-humanos e reescrever a nossa história.

Fabio Lisboa



Projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo,
Secretaria de Estado da Cultura, PROAC - Programa de Ação Cultural 2008.
 

 
Matéria completa em diversos blogs como no Cidadania Ecológica ou no simpático Bio Momento abaixo, no entanto, a reportagem original (que circula por e-mail) foi escaneada sem a fonte exata (de uma revista de eletricitários gaúchos), se alguém souber, por favor, notifique: http://biomomento.blogspot.com/2009/11/ype-teimoso.html
http://cidadaniaecologica9.blogspot.com/2009/12/arvore-ipe-amarelo-da-energia-se-fez.html

Mais fotos sobre o caso e a sensível visão de mulheres cristãs: http://mulherespalavraviva.blogspot.com/2009/10/o-ipe-amarelo-que-nao-quis-ser-poste.html

Mais informações científicas sobre a árvore: http://www.ipef.br/identificacao/tabebuia.alba.asp

Mais informações sobre "O mistério amarelo da noite": http://www.wmfmartinsfontes.com.br/detalhes.asp?id=552993

Quando o riacho encontra o rio e o rio encontra o mar

(ou agradecimento em alto e bom som)

Obs: Altamente recomendável ler ouvindo
Vivaldi: As Quatro Estações (Inverno – allegro non molto-largo allegro - parte 1 - solista: Nigel Kennedy)




Num mar de idéias, num rio de palavras, há pouco mais de um ano, começa a vida mais intensa das palavras borbulhantes de “O mistério amarelo da noite”.

O nascimento mesmo vem um pouco antes, há cinco anos, é quando começa a história da história que está sendo impressa.

A impressão começa assim, como um sonho, um plano sonhado, colocado no papel. Começa como uma melodia de poucas notas, o borbulhar de uma nascente...

Aos poucos entram os sons dos que acreditam no rumor daquele riacho. O texto-fonte original dá reviravoltas até encontrar um caminho plano, pleno de fluidez. O riacho toma forma.

Nesta forma fluente de afluente-literário tem a felicidade de encontrar o PROAC (incentivo cultural do Governo de São Paulo) e, em especial, uma editora-rio. Uma editora que nasce bem antes que o afluente sonhasse existir. Um rio cujas águas continuarão fluindo mesmo quando muitos de seus afluentes se forem, secarem. E, no entanto, um rio novo, sempre renovado, sempre nascente: WMF Martins Fontes.

No começo, o encontro é a pura harmonia de água com água.

A suposta harmonia vira conflito quando as água se chocam com temperaturas mais ou menos quentes, tempos mais ou menos acelerados, aspectos mais ou menos turvos, Phs mais ou menos ácidos.

E cada molécula de água do rio vai, aos poucos, alterando as moléculas de água de seu novo afluente, e o afluente também muda (a seu modo), um pouco, o rio, até que encontrem novamente a palavra harmonia, dessa vez uma nova harmonia, mais profunda, mais fluente, mais forte.

E agora chega a hora de a obra desembocar no mar. Um mar amedrontador, mar poluído de informação, ficção, diversão. Um imenso raso mar de entretenimento.

Mas a editora que tem Mar no nome faz tudo para que suas Fontes não se turvem. Porque cada curva do rio, cada departamento, cada pessoa, cada traço, cada cor, cada gota, cada sonho, cada palavra escolhida trabalha para que, quando o texto-fonte desembocar no mar, o leitor encontre fluidez, fruição, arte, fontes puras de informação e ficção. As tramas-aquáticas trabalham para que o leitor consiga até mesmo respirar debaixo d’água! Mesmo num turvo mar, que fluam fonte de palavras puras, livres, vivas!

“O mistério amarelo da noite” nasce agradecendo a todos que fazem parte deste riacho-rio-literário, à todos que doaram um pouco de si para dar vida às palavras nascentes que, esperamos, fluam...

Abraços molhados,

Fabio Lisboa Martins Rosa

CONVITE: O Mistério começa a ser revelado...

(clique na imagem)

Já aviso que no dia 08, fazendo jus ao termo “pré”, as atividades serão realizadas “pré-livro”, ou seja, SEM o livro... No dia 19 de dezembro, para as atividades com as crianças, finalmente, após 5 anos de dedicação, da idéia à publicação, o livro estará solto no mundo!

Feira de Livros da USP

Esta é a hora de se abastecer de cultura pela metade do preço! Na USP, livros com descontos mínimos de 50%! Uma dica: consulte os sites das editoras, vá com listas de livros e prioridades e visite a feira toda antes de sair comprando porque senão é fácil o "barato" sair caro (rs)...

Muitas editoras grandes não participam mas excelentes editoras estão presentes como Cosac Naif, Peirópolis, Brinquebook, Martins, Palas Athena, Landy, Pandabooks...



Data: 25 a 27 de novembro (quarta a sexta-feira)
Horário: das 9 às 21 horas
Local: Saguão do prédio da FFLCH - Faculdades de Historia e Geografia da USP - Av. Prof. Lineu Prestes, 338, na Cidade Universitária.

Seminário O Tradicional e o Novo ao Contar Histórias

Seminário Literatura Infantil e Hipermídia: Novos Suportes para a arte.

Na próxima quinta-feira, 19/11, 21:10 h, na USP, aula de Literatura Infantil e Juvenil do prof. Jose Nicolau Gregorin Filho, prédio “Queijinho” da Faculdade de QUIMICA.

No dia, alem da análise teórica, contarei um trecho de meu livro (O Mistério Amarelo da Noite) - a ser pré-lancado às 19:30h, terça-feira, dia 8/12 na Casa das Rosas que prevê uma interação Leitor-Criação Literária, Livro-Internet: http://www.wmfmartinsfontes.com.br/misterioamarelodanoite/convite_CR



Seguem 3 dicas de pesquisa sobre o tema:

1. Dica teórica:
A leitura hipermídia: formando os leitores do século XXI, por José Augusto de Abreu Nascimento
Comunicação no IV Congresso de Letras da UERJ- São Gonçalo -2007
http://www.filologia.org.br/cluerj-sg/ANAIS/IV/completos/comunicacoes/Jos%C3%A9%20Augusto%20de%20Abreu%20Nascimento.pdf

2. Dicas práticas nacionais:
http://www.angela-lago.com.br/
http://www.capparelli.com.br/
http://www.wmfmartinsfontes.com.br/misterioamarelodanoite/

3. Dica prática internacional:
http://www.wetellstories.co.uk/

Referências bibliográficas:
GOES, Lucia Pimentel – Olhar de descoberta – Edições Paulinas, 2003
http://www.paulinas.org.br/loja/DetalheProduto.aspx?IDProduto=4358

MATOS, Gislayne Avelar – A palavra do contador de histórias: sua dimensão educativa na contemporaneidade – São Paulo: Martins Fontes, 2005
http://www.wmfmartinsfontes.com.br/detalhes.asp?ID=489449

Halloween à brasileira

Neste domingo, uma visita assombrada recheada de histórias assustadoras (e cheias de ensinamentos) da tradição popular brasileira:
01/11/09 - 17h – Visita assombrada à Mansão Macabra 
O passeio começa pelo jardim, com ouvidos atentos a sons indefinidos, olhos ligados em movimentos estranhos. O grupo entra pela sala de jantar e procura a passagem secreta que esconde um grande mistério. No porão, o grupo que ainda restou terá uma surpresa... no escuro. Com Fabio Lisboa.
MATINÊ MACABRA
RÉ LOU IM NA CASA DAS ROSAS
Saci-pererê, curupira, fantasmas, abóboras e mulas-sem-cabeça farão uma visita inesquecível à Casa das Rosas. O Dia do Saci foi criado em caráter nacional, em 2005, como uma forma de valorizar o folclore brasileiro, já o
Halloween é uma data tradicional do calendário celta, levada aos Estados Unidos no século XIX. Na Matinê Macabra da Casa das Rosas, todas as culturas convivem e as crianças só têm a ganhar!


Mansão Macabra 2009 é dedicada a Edgar Allan Poe, em comemoração ao bicentenário do poeta, com recitais, contação de histórias, apresentações teatrais, música gótica e performances macabras no jardim da Casa das Rosas.  Para os adultos, a partir das 20h do dia 31 de outubro (atravessando a madrugada) e no dia o1 de novembro, para as crianças, das 14 às 18h. 

Local: Casa das Rosas - Av. Paulista, 37 - Bela Vista

O imaginário transformador em sala de aula

Objeto que vira brinquedo, brinquedo que vira personagem, personagem que vira criança

Como é possível - ao brincar e contar histórias - que uma coisa vire outra (objeto-brinquedo, brinquedo-personagem, personagem-criança)? E o professor, pode facilitar estas transformações?

O que faz um objeto virar brinquedo? A imaginação. O poder da imaginação pode ser facilmente acessado pela criança e cabe ao professor propiciar este encontro frutífero: o objeto e a imaginação lúdica. Ao deixarmos o material encontrar o impalpável, o fixo vira mutável, o óbvio vira surpresa: o objeto vira brinquedo! Com o objeto em mãos e a mente livre, criança e professor irão inventar novos usos para o uso cotidiano ou, partindo de uma semelhança, vão extrapolar – criando, por exemplo, de um retalho amarelo, o sol.


O que faz um brinquedo virar personagem? A história. Para a contadora de histórias Kelly Orasi, mestra no uso de objetos em narrativas, o objeto é como um fósforo que pode acender o fogo da imaginação infantil. É bom lembrar que um fósforo sozinho não faz fogo. O objeto, ao ser manipulado e elevado à qualidade de brinquedo, começa a ganhar características que, aí sim, vão além de seu uso cotidiano. O objeto-fósforo, aquele que acende a curiosidade, vai virar um brinquedo que faz parte de uma história, e a criança vai querer participar desta aventura maior... Ao ser contextualizado numa estória, o brinquedo ganha história. Ganha personalidade e energia. Sentimentos partem dele e vão a busca dele.

O que faz um personagem virar criança? A imaginação e a identificação com a história. As histórias podem funcionar como espelhos que refletem nossas alegrias, aflições, buscas... Mas, para isso, antes de tudo, é preciso que o narrador se deixe relacionar (e identificar diferenças e, principalmente, similitudes dele) com a história e com características de seus personagens.

O que faz estas três transformações ocorrerem em sala de aula? É preciso deixar a auto-crítica de lado e entrar no mundo da fantasia com as crianças. Recursos como objetos (que viram brinquedos que viram personagens) podem ajudar. Recursos visuais, efeitos e trilha sonora também. Mas o essencial é acreditar que aquele retalho amarelo é mesmo o sol.

Fabio Lisboa
http://www.fabiolisboa.blogspot.com/

Referências Bibliográficas
CAMPBELL, Joseph - O poder do mito – São Paulo: Palas Athena, 1990
JOBIM e SOUZA, Solange – Infância e Linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. Campinas, SP, Papirus, 1994
MACHADO, Regina - Acordais: fundamentos teórico-poéticos da arte de contar histórias - São Paulo: DCL, 2004
MARTINS, Marilena Flores - Brincar é preciso / ilustrações de Jonatas Tobias, Sao Paulo: Evoluir Cultural, 2009

Referências sobre oficinas e apresentações de Kelly Orasi:
http://www.trecosecacarecos.com.br

O texto acima acompanha uma Palestra-Oficina.

já realizada no XX Congresso de Educação do SINPEEM
(Sindicato dos profissionais em educação do município de São Paulo)
27 a 30 de outubro de 2009 - Palácio das Convenções do Anhembi – São Paulo – SP
Tema geral: Mudanças em educação: o tênue equilíbrio entre o tradicional e o novo
Eixo-temático: Isso não é brincadeira - o brinquedo, a fantasia, a infância...
Palestrantes: Fabio Lisboa e Ilan Brenman

V Festival “A Arte de Contar Histórias”

O Festival começa histórico-poéticamente falando... "Na Europa antiga, os Bardos, que cantavam a história de seus povos em poemas recitados, depois chamados Trovadores e hoje Contadores de Histórias, iam repassando as histórias que recolhiam em suas viagens, recheadas de personagens instigantes, lugares exóticos e castelos, povoando a imaginação dos ouvintes e permitindo que voassem pelo mundo."

Segue a agenda de minhas apresentações no V Festival “A Arte de Contar Histórias” ao lado. Programação completa em http://www.bibliotecas.sp.gov.br/.

Capacitação gratuita de “Agentes do Brincar“ – inscrições até 16/10

 Esta capacitação incluiu Palestra A importância de se contar histórias e Oficina Como criar e contar histórias dadas por Fabio Lisboa.



Inscrições

Os interessados devem solicitar, preencher e enviar a ficha de inscrição por e-mail para projetos.apoana@terra.com.br até dia 16/10/2009. As inscrições serão aceitas até o preenchimento total de 40 vagas. Mais informações sobre a IPA: http://www.ipadireitodebrincar.org.br/

Brincar é preciso: Ler é preciso



Oi pessoal, segue convite para o lançamento do livro (do qual colaborei na escrita). No dia apresentarei uma História-brincadeira. Escrevi um release sobre o livro (abaixo).

Abraços,
Fabio

PS: Colaborei nos seguintes capítulos: Brincando e Jogando/ A arte de Contar Histórias e Os jogos cooperativos e a construção da paz.

Lançamento: Brincar é preciso!
Dia:
08 de outubro (quinta-feira)
Hora: 19:30h


Local: Livraria da Vila (unidade Vila Madalena)
Rua Fradique Coutinho, 915 Telefone: (11) 3816-2121 e 3814-5811

Haverá a apresentação de História-brincadeira com Fabio Lisboa. Bate papo com a autora e seu convidado Valdir Cimino, presidente da Associação “Viva e Deixe Viver”. Logo após a conversa, sessão de autógrafos.

Brincar é preciso: Ler é preciso

“Brincar é preciso!” é um livro escrito para que pais, mães, educadores e sociedade entendam a importância do brincar e de defender (e praticar) este direito. É um guia que traz dicas valiosas sobre como utilizar ferramentas lúdicas relacionadas ao brincar (brincadeiras movimentadas e reflexivas, jogos competitivos e cooperativos, histórias, brinquedos, etc). O teor consistente e profundo do livro se torna fluente e acessível na escrita da fundadora e atual presidente da IPA Brasil (Associação pelo direito de brincar): Marilena Flores Martins.

Para a elaboração do conteúdo, a autora contou com a colaboração de especialistas em diversas áreas do brincar: Andrew J. Swan, Edilene Modesto, Fabio Lisboa, Maria Paula Barros e Henrique C. Pessoa. Assim, a autora reúne ao seu conhecimento e experiência na idealização e implantação de projetos lúdicos, diferentes métodos, conhecimentos e dados científicos, fazendo com que o embasamento teórico venha naturalmente acompanhado de sugestões práticas.

A jornada começa com “Brincar como direito” e “Brincar para que?”, apresentando dados científicos sobre a importância da defesa deste direito; navega pelo “Brincar e o desenvolvimento infantil”, abordando características das diferentes fases da criança e brincadeiras adequadas para cada etapa; o “Brincar e as relações humanas” traçando como valores essenciais (como a confiança, alegria, respeito, organização, criatividade, esperança) estão inerentes ao ato de brincar e como podemos ser agentes portadores destes valores; abarca “Espaços para brincar, brinquedos, jogos e brincadeiras”, trazendo um leque de atividades divertidas e significativas; enfim, em seus “Pontos conclusivos” Marilena Flores Martins reforça em frases concisas porque Brincar é preciso: “O desenvolvimento na infância, proporcionado pelo brincar, é para toda a vida.”

Release originalmente escrito por Fabio Lisboa em seu Blog:http://www.fabiolisboa.blogspot.com/

Mais informações sobre o brincar e a IPA – Associação pelo direito de brincar:
http://www.ipadireitodebrincar.org.br/

Matéria sobre o livro na Livraria da Folha:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u623273.shtml

Editora Evoluir Cultural:
http://www.evoluircultural.com.br/editora/catalogo/etica_e_cidadania/brincar_e_preciso
Livraria da Vila:
http://www.livrariadavila.com.br/

FICHA TÉCNICA
Autoria: Marilena Flores Martins.
Ilustrações: Jonatas Tobias.
Colaboradores: Andrew J. Swan, Edilene Modesto, Fabio Lisboa, Maria Paula Barros e Henrique C. Pessoa.
Formato: 21x21 cm, 52 págs, cor
Multidisciplinaridade: Pedagogia, Psicologia, Cidadania
Temas: Brincar, direitos, desenvolvimento cognitivo-motor e emocional, cidadania, educação.

Curso: Mediação de Conflitos

Construindo e Mediando Nossas Histórias
Curso Introdutório em Mediação de Conflitos
Facilitadores:
Fabio Lisboa e Sandra Inês Baraglio Granja

Idealização:Rose Marie Inojosa, Sandra Inês Baraglio Granja e Fabio Lisboa

Texto:
Fabio Lisboa

A comunicação para a paz e, em especial, a Arte de Contar Histórias terá um importante papel na metodologia criada para esta capacitação. As histórias funcionarão como catalisadoras de conceitos teóricos e pontos de partida para dinâmicas e vivências práticas.

Os temas das histórias escolhidas (comunicação, protagonismo, justiça, respeito às diferenças e pontos de vista, etc.), suscitarão reflexões pertinentes ao ato de mediar conflitos.

As tramas trazem em si conflitos que serão solucionados de forma pacífica (ou não). O poder das narrativas será usado no despertar do poder imaginativo de cada participante. O conto, em especial da tradição oral, é como um elixir que cura nossas aflições do dia-a-dia, é como um amigo que ouve sem preconceitos, é como um espelho que não apenas mostra quem realmente somos, mas mostra que somos capazes de enfrentar um conflito, buscar uma resolução para tal e caminhar (e encaminhar outros) para um possível final feliz.

Para Sandra Inês B. Granja, os casos reais, a ficção e as simulações a serem explorados neste curso introdutório, visam à mudança de nossas histórias, considerando a mediação como instrumento da transformação e convivência pacífica na Cidade de São Paulo.

Fabio Lisboa
em 29/09/09

PS: Consulte a agenda ao lado para saber as datas dos próximos cursos e como obter informações sobre inscrições - ou visite o site da UMAPAZ: http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/umapaz/programacao/0001

Tempo da Poesia na Fundação Casa



Carregamos livros debaixo dos braços. Somos revistados. Todos são, antes de entrar na Fundação.

Armados de histórias e poesias adentramos os muros que protegem a sociedade dos menores infratores da Fundação Casa.


Somos revistados mais uma vez, agora por olhares curiosos. Revistamos com o olhar, em troca, tentando buscar individualidades por trás dos uniformes.

Antes de o sarau começar, conhecemos as salas de aula, de arte, de culinária e as quadras de esporte. Ouvimos histórias de umas poucas crianças que chegam adultos esmurrando paredes e dentes tentando criar o poder paralelo que os comanda lá fora. Este poder é barrado pela dedicação, disciplina e coragem de educadores e da maioria dos jovens a caminho da Progressão.

Quase todos entram em contato com uma profissão.
Aprendem a gostar de ler.
Aprendem a gostar de ser.
Esperam por uma chance de serem cidadãos.

No sarau, as vozes de contadores de história, escritores e poetas se misturam às vozes dos jovens. O resultado são pessoas que, enquanto durar o tempo da poesia, respiram arte por detrás das grades, aspiram por paz após os muros.

No fim, percebo que os muros não nos protegem de nada. Talvez, sirvam para proteger os jovens da sociedade lá fora. São muros que, enquanto durar o tempo da poesia, barram os comandos do consumo e do crime.

Fabio Lisboa
22-08-09, após o Sarau na UI Paulista




Fotos:

Marcelino Freire declama Patativa da Assaré
Jovem que comecou a aprender a ler há dois meses explora a poesia em voz alta
Reportagem em:
Jovens da UI Paulista mostram talento e surpreendem poetashttp://www.casa.sp.gov.br/site/noticias.php?cod=2515

Projeto PraLer:
http://www.poiesis.org.br/


Blog de Rui Mascarenhas:
http://www.meiohomem.blogspot.com/

Texto “Tempo da Poesia na Fundação Casa” em:
http://www.fabiolisboa.blogspot.com/
CONVITE-HOMENAGEM A ESCRITORA TATIANA BELINKY
17 de agosto, segunda-feira, às 16h

Anotem na agenda, na proxima segunda, saiam mais cedo do trabalho: um encontro-homenagem a Tatiana Belinky, com ela propria, o divertido-mestre-contador-de-historias-mestre-de-cerimonias Giba Pedrosa e a participacao especial de musicos, Pedrinho e Emilia direto do Sitio do Picapau Amarelo dos anos 60, Tio Barnabe do novo milenio e outros contadores de historia contemporaneos como este que vos digita!

Segue mais info sobre o evento abaixo - a ser realizado num local que vale a pena conhecer: a UMAPAZ, Universidade Livre do Meio Ambiente e da Cultura de Paz.

Abs,
Fabio


_____________________________________________
Fabio Lisboa
fabio.lisboa@imagineprojetos.com
Contador de Histórias < > Educador < > Storyteller
Eventos < > Palestras < > Treinamento
(11) 2548-5698 9393-4503
http://www.fabiolisboa.blogspot.com/



CONVITE / NOTA PARA AGENDA

HOMENAGEM A ESCRITORA TATIANA BELINKY

17 de agosto, segunda-feira, às 16h


Uma das mais importantes escritoras da literatura infanto-juvenil brasileira, Tatiana Belinky será homenageada pela Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz por sua contribuição à difusão de valores como o respeito, amor, amizade, espírito de coletividade e cooperação; princípios fundamentais para a construção da cultura de paz.

Nascida na Rússia em março de 1919, Tatiana Belinky está no Brasil há 80 anos e se considera brasileira. Seu nome é uma referencia na literatura infanto-juvenil, promovendo o conhecimento e respeitando as exigências, a sensibilidade, a fragilidade e a imaginação da criança. Publicou mais de 120 livros, muito deles baseados em passagens de sua infância e outros traduzidos ou adaptados de histórias e contos da tradição russa e européia. Também é tradutora, jornalista e adaptadora de textos para o teatro e para a televisão.

O evento, que será realizado no dia 17 de agosto, às 16 horas, prevê a inclusão do retrato da escritora no Mural da UMAPAZ, ao lado de outras personalidades, do passado ou contemporâneas, de vidas e obras exemplares.

Na ocasião, Tatiana Belinky participará de um bate-papo com o público, entremeado por números de contação de histórias e poemas de sua autoria, musicados por Giba Pedroza, com a participação de Tata Fernandes (violão), Simone Juliano (flauta) e Renata Mattar (acordeom). Haverá também a participação de Fabio Lisboa e Maria Cecilia Martin Ferri, contadores de história, e do músico e ator João Acaiabe, o "Tio Barnabé" da mais recente montagem do Sitio do Picapau Amarelo.

Entre os convidados estão familiares, amigos, escritores, educadores e amantes da literatura. São esperados, ainda, um grupo de crianças do CEU Caminho do Mar, e os atores David José e Edy Cerri, respectivamente o "Pedrinho" e a "Narizinho" na mais famosa versão do Sitio do Picapau Amarelo, adaptada pelo casal Julio Gouveia e Tatiana Belinky, exibida pela televisão durante os anos de 1950 e 60, num total de 360 episódios.

SERVIÇO: HOMENAGEM A TATIANA BELINKY
Data e Horário: 17 de agosto (segunda-feira), às 16h.
Local: Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz
End.: Av. IV Centenário, 1268 - Portão 7-A - Parque do Ibirapuera
Tel.: (11) 5572-1004 - PARTICIPAÇÃO ABERTA A TODOS OS INTERESSADOS

e-talk: Professores contando (suas) histórias

Essa história começa com “A tragédia dos professores enlouquecidos” mas quem seguir o fio da meada vai se perguntar, no fim, por que (e como) esta história não pode terminar assim.

“Por que a palavra do contador de histórias quer ser ouvida? Como o professor pode criar este querer?”. O professor Fabio Lisboa tenta responder a estas questões - e formular novas - com sua voz de Contador de Histórias, dando voz também aos mestres - da sala de aula e da arte de contar histórias.

Acesse o texto completo no e-talk da Livraria SBS: http://www.sbs.com.br/virtual/etalk/index.asp e conte também a sua história!

Oficina de Contação de Histórias

Clique na imagem para mais informações! A próxima oficina será em setembro, sábado, data a confirmar.