Este conto relata o encontro de dois personagens
irlandeses históricos que viveram no início do século XIX, um deles, um homem muito
simples e injustiçado; o outro, um letrado advogado; incansável buscador de
justiça.
Wilson
Paddy Wood era um lenhador humilde e honesto que morava num pântano mas
visitava quase todo santo dia a cidade vendendo um pouco de lenha a um preço
justo e comprando o que comer e vestir. Mesmo vestindo roupas fora de moda e
largas - que, aliás, combinavam com sua espessa barba, cabelo desgrenhado e com
seu peludo jumento - era bem visto pela maioria, que se encantava com sua
simplicidade e bom coração. Wilson dizia assim:
- O que é justo é justo: Madeira! Madeira! Pague o quanto puder! Se não puder, pague quanto puder - e quando puder!
- O que é justo é justo: Madeira! Madeira! Pague o quanto puder! Se não puder, pague quanto puder - e quando puder!