Era
uma vez, há muito tempo na África, no reino Monomotapa, um rei que era
conhecido por buscar sempre a justiça e a verdade. Esse rei possuía um anel
poderoso. Diziam que com o anel o rei podia enxergar a verdade até mesmo por
trás de palavras falsas. E com a ajuda do poder do anel, a justiça sempre saia
triunfante.
O
anel havia sido forjado por artesãos de outros tempos e acompanhava os reis desde
então. Era feito de ouro do rio Nilo, incrustrado com adornos de prata do rio
Congo e cravejado de diamantes do rio Zambezi. O anel, assim como rei,
representava a união de várias tribos da África, em especial das regiões que
hoje conhecemos como Zimbábue e Moçambique.
Os
chefes espirituais das várias tribos, que eram os responsáveis pela escolha do
rei Monomotapa, viviam em certa harmonia, com exceção de Roswi, que não havia
escolhido aquele rei, que questionava o seu poder e cobiçava o seu anel.