Por Vivian Rio
A cada novidade tecnológica, um novo termo
é criado. Essas novas palavras que vão tomando conta do vocabulário do dia a
dia são os chamados neologismos. Mouse, googlar (buscar no Google), e-book,
twitter (e suas derivações, como tuitar –aportuguesado – twittiqueta) são
alguns exemplos.
A mais recente novidade no
vocabulário é o termo “vook”, denominação à última inovação na leitura. O
“vook” é o book tecnológico-visual, em que há a convergência de livro escrito,
vídeos de alta qualidade e o poder da internet em uma mesma história.
O leitor pode ler o livro, ver vídeos que complementem a história e entrar em contato com autores da história e com os amigos de sua rede social. Tudo isso em uma tela, sem ter que mudar de plataforma. Basta ter um kindle ou um i-pad em mãos.
Essa nova tecnologia pode significar uma revolução no modo de fazer literatura, já que os autores poderão explorar essas convergências existentes no vook criando maior interatividade entre leitor e a história lida. Seria revolucionário e, provavelmente, muito aceito pelos leitores da nova geração a possibilidade de eles decidirem os rumos da história, como acontece em videogames ou em jogos de RPG, caso essa interface de vídeo, internet e livro permita tais movimentos literário-interativos.
Já imaginou poder ser o personagem de uma narrativa policial e ir tomando decisões que possam mudar o fim da história?
Claro que requer muita interface de tecnologias, o que pode ser possível com o vook. Mas também requer predisposição de autores em colocar em prática essa ideia. E é sabido que muitos deles têm aversão às novas mídias. O que não se pode questionar é que as inovações, como o vook, poderão mudar a forma de ler e a de fazer literatura.
Imagem:
Mais artigos de Vivian Rio sobre Escrever
Bem e temas afins:
Post Relacionado:
0 comentários:
Postar um comentário