Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.

Vídeo: Crianças veem. Crianças fazem.


Children See. Children Do. Make your influence positive.
Crianças veem. Crianças fazem. Faça a sua influência positiva.


(NAPCAN's Campaign for a Child Friendly Australia)
  







About NAPCAN

Contar Histórias: Melhores postagens do Blog organizadas por temas

Histórias:

História: O Céu e o inferno - O monge e o samurai


História: O filósofo e os construtores

História: O Filósofo e o Elefante Acorrentado

História: Onde encontrar a felicidade?

História: Nasrudin - O segredo da felicidade



Teorias, práticas, pesquisas e reflexões:

Por que contar histórias para bebês e crianças? (A importância dos primeiros contatos afetivos com as palavras)

600 livros antes de entrar para a escola: as crianças dão conta?

De Patinho Feio a Cisne (O amor, o pertencimento e o sentido forjando a resiliência infantil)

Educação, comunicação, amor e resiliência infantil (Os Pilares da Resiliência, atividades e histórias: Criando um ambiente pacífico em casa e na escola)

O imaginário transformador em sala de aula

e-talk: Professores contando (suas) histórias

Brincar e contar histórias na educação infantil


   Crônicas:

Histórias imateriais materializam a cultura humana

 Poema:

Poema: Para ser grande


 Cursos:

Curso Gratuito de Contação de Histórias para adultos, jovens e crianças – Segundo semestre de 2010

Danças Circulares e Histórias na Roda

Curso contar histórias com objetos

Letramento e Meio Ambiente: A Palavra-Semente

III workshop A Descoberta do Brincar e Contar Histórias na Saúde Mental

Curso: Mediação de Conflitos

Oficina de Contação de Histórias

Projetos especiais:

Contação de Histórias: Heróis dos quatro cantos do mundo perto de nós

Uma Floresta de Histórias na I Semana Cultural das Árvores

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS e LUSOFONIA: Histórias em Nossa(s) Língua(s)


Lançamentos literários e releases:

Literatura Infantil e Juvenil: Teoria, estética, interatividade, contemporaneidade

FNLIJ Catálogo de Bolonha 2010 - IBBY

Português e Tupi, Menino e Curumim, Rio e Tietê

Convite para o lançamento de "O Mistério Amarelo da Noite"

Brincar é preciso: Ler é preciso

 Programação Cultural:

I Semana Cultural Árvores Programação


1º Encontro Nacional de Produções Literárias e Culturais Para Crianças e Jovens

Boca do Céu 2010 – Inscrições abertas (gratuitas) para o Encontro Internacional de Contadores de Histórias

V Festival “A Arte de Contar Histórias”


 Storytelling (post in English):

Stories in the ESL classroom


 Projeto ABC: Aprender, Brincar, Cuidar

Rotina, limites e verdade ao educar - Tema 4: Crie um mundo previsível para o seu filho (parte 4 de 5)

Histórias correspondentes: Limites na educação: sem limites para o amor - História: O Céu e o inferno - O monge e o samurai

Brincar, contar histórias, cantar, dialogar: A importância destas atividades para o desenvolvimento infantil - Tema/Eixo 3 – Converse, brinque, cante e leia para o seu filho (parte 3 de 5).

Cultura de paz nasce antes do nascimento - Eixo 2: Entender e responder para a criança (parte 2 de 5).

Histórias correspondentes: História: O Filósofo e o Elefante Acorrentado História: O filósofo e os construtores

Cuidar de si para poder cuidar do outro - Eixo 1: Projeto ABC – Aprender, Brincar e Cuidar (parte 1 de 5).

Histórias correspondentes: História: Onde encontrar a felicidade? História: Nasrudin - O segredo da felicidade

Projeto ABC: Aprender, Brincar e Cuidar - Postagem introdutória sobre o Projeto ABC: Influências positivas para as nossas crianças e para o nosso futuro (parte 0 de 5).

Contação de Histórias: Heróis dos quatro cantos do mundo perto de nós

IlustraçÃO: Pep Montserrat in KIMMEL, Eric A. - Mitos Gregos - WMF Martins Fontes

quatro Faces do Herói
Contar histórias de heróis e heroínas dos 4 cantos do mundo nos farão encarar 4 faces destes heróis: da Mitologia, do Cotidiano, da Natureza e da Paz. Ao ouvir as aventuras heróicas, os participantes vão poder se espelhar em atos valorosos e descobrir em si mesmo heróis que atravessam pontes intransponíveis, pântanos, desertos, e até a morte, que chegam de castelos encantados ou de becos imundos, que vem de muito longe ou despertam de dentro de nós.

Nelly Novaes Coelho comenta sobre o “O mistério amarelo da noite”

 
  
Caro Fabio. Adorei! Fiquei na maior expectativa, seguindo o menino perdido no Beco Escuro! Me perguntando sobre o que lhe aconteceria... A narrativa lúdica, em ritmo acelerado e contínuo suspense, agarra o leitor. Fantástica a dinâmica inter-relação Texto/Ilustração! Abração para o Rogerio Coelho... Boa "jogada": o fim que se abre para o leitor e depois retoma o ritmo e chega ao final com uma bela lição-de-vida: É preciso "saber enxergar" o que vemos! Lembrei-me de uma frase antiga (já não lembro quem disse): "A Beleza está no olhar de quem vê." É o caso da "luz amarela"! 

História: Amor ao próximo

Ilustração: KRISTINA NAGY em Histórias da Bíblia Para Crianças (p. 107).
 Jesus ensinava ao povo quando um religioso, testando-o, disse: - Mestre, que farei para alcançar a vida eterna?

O Mestre respondeu ao sacerdote com uma pergunta: - O que está escrito na lei de Deus? Como você lê o que está escrito?

Respondeu assim o sábio das leis de Deus: - Amará ao Senhor Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo.

- Respondeu bem; faça isso e viverá o sagrado eterno.

- Mas afinal, mestre, quem é esse “próximo” que devemos amar? O meu próximo é quem está perto de mim, como o meu vizinho, ou também quem está perto da minha religião, do meu sangue ou da minha pátria?

Jesus respondeu com uma parábola...

Crônica: “Em vez de lutar contra as sombras acenda uma luz.”


O bombardeio de notícias, filmes e games violentos faz a nossa subjetividade esfacelada. Queremos erguer muros, vestir armaduras e capacetes à prova de lâmpadas fluorescentes que subitamente explodem em nossa face.


Pretensamente protegidos, queremos jogar contra o outro. Adultos X crianças, meninos X meninas, ricos X pobres, capitalistas X comunistas, corintianos X palmeirenses, judeus X muçulmanos, cristãos X pagãos, ciência X religião... Sempre haverá colisões enquanto a subjetividade humana for moldada por divisões superficiais, materiais e interiores.

No entanto, mesmo no meio de noites escuras, alguns se aventuram além dos muros pessoais e olham os outros sem capacete. Veem além de estigmas econômicos, sociais, culturais e moralistas, veem espiritualidade, veem outros como humanos. Veem reflexos de brilhos nos olhares.

Para ver o outro como igual é preciso antes, se ver humano. Mortal. Imperfeito. Sem vidas infinitas. Sem armas espetaculares.  As armas são as simples ações do dia-a-dia e estas ações podem ser dignas de milhares de heróis humanos. Em cada escolha um ato heróico, vestindo, comendo, plantando, reciclando, compartilhando histórias, brincando, pacificamente revolucionando a própria mente.  Não acho impossível que milhões destas ações possam mudar bilhões de seres vivos.

Foi muito bom conhecer pessoas que andam por aí revolucionando sem capacete! Pessoas que lutam contra a escuridão acendendo luzinhas. Para histórias, ações e iluminações, podem contar: conosco (rs), a turminha da vila : ) *
  
Juliana, bela reflexão e obrigado pelo link! Camila, obrigado pelo convite!

Abs,
Fabio

“A divisão entre os homens é uma projeção em escala coletiva da divisão que há dentro de você mesmo.”
Arnauld Desjardin
“Em vez de lutar contra as sombras acenda uma luz.”
Princípio da celebração judaica de Chanucá  - Associação Beneficente Beit Chabad


* A Turminha da Vila é formada por crianças residentes em regiões de vulnerabilidade social e econômica que recebem atendimento educacional e religioso na igreja Batista da Vila Nova Cachoeirinha, zona Norte de São Paulo. Um grupo de amigos jornalistas ajudou a organizar a festa de fim de ano da Turminha da Vila e eu fui convidado a participar do evento... contando histórias, claro.

Crônica inspirada na reflexão pós-evento de Juliana Ricci em sua nota no facebook: A guerra está dentro de nós http://www.facebook.com/notes/juliana-ricci/a-guerra-esta-dentro-de-nos/175942809097657

FOTO:
Velas na Igreja de Notre Dame – Paris, França
Fotografia de Air Jordi (www.flickr.com/photos/airjordi)

Fotos da Turminha da Vila na Festa de Natal por Melina Moulaidis:
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=1749017962445&set=a.1749016322404.107523.1148713763

Festa de Natal 2010 - Turminha da Vila na expectativa dos presentes

Festa de Natal 2010 - Turminha da Vila canta pela PAZ

Como contar histórias e ler para crianças


7 Dicas de Leitura do Programa Ler Faz Crescer destrinchadas pelo Blog Contar Histórias

1.       Encontre um espaço aconchegante.
O espaço ideal para se contar histórias deve ser um local reservado, sem muita interferência sonora e visual externa como conversas e aparelhos eletrônicos ligados. No entanto, não se prenda ao ideal e literalmente crie “espaços aconchegantes” no sofá, no tapete, no ônibus, na grama, embaixo de uma árvore, na cama (ou embaixo dela), numa sala de aula (ou de espera :).

2.       Assuma o lugar de leitor e a alegria de compartilhar a narrativa.
Faça da leitura um momento de troca afetiva e de prazer para ambos (leitor e ouvinte).

3.       Escolha histórias que te encantam.
Fuja das narrativas que considerar infantilizadas ou rebuscadas demais para o seu ouvinte (e para você mesmo).  Ao escolher contos que te fascinam, a chance do teu ouvinte se fascinar é maior.

4.       Dê vida às histórias.
Use seu corpo, inclua gestos e expresses faciais acompanhando os personagens e o seu fluxo de emoções ao longo do conto.  Tente diferentes timbres de voz para diferenciar os personagens e o narrador. Explore o ritmo de sua respiração e a velocidade da narração de acordo com os momentos crescentes de tensão da narrativa. Use entonação de voz para enfatizar os sentimentos dos personagens e do narrador.

5.       Envolva o ouvinte.
Pergunte coisas para perceber se o seu ouvinte está acompanhado o enredo e para facilitar a identificação do mesmo com sentimentos, atitudes, fraquezas e valores presentes na narrativa do livro escolhido. As crianças adoram brincar pois numa brincadeira elas são os personagens principais desta ação. Ao envolver as crianças numa narrativa a ponto de fazê-las se sentirem como sujeitos atuantes, ouvir histórias pode virar uma gostosa brincadeira!


6.       A experiência com a escuta PODE começar e terminar com a própria narrativa.
Nem sempre é preciso buscar justificativas, explicações, pretextos. No entanto, acredito que os momentos de escuta podem ser ampliados sim, para além do momento da contação de histórias. Os momentos de reflexão, de (res)significação dos sentidos podem ser vividos antes e após a narração, e mesmo em experiências cotidianas futuras.


7.       A leitura de um texto não se esgota em uma primeira leitura.
Experiências futuras podem não ter aparentemente relação com o texto lido, mas o ouvinte pode passar por situações em que fará sozinho (ou estimulado) as devidas conexões. Esta vivência possivelmente suscitará a vontade de ouvir uma releitura do texto lido, que na segunda, terceira e enésima vez virá carregada de novos (e aprofundados) sentidos. A releitura faz com que os ouvintes iniciantes sintam-se seguros, exercitem sua memória e pratiquem também sua capacidade criativa ao pensar sobre atitudes diferentes dos personagens e desfechos alternativos.

Texto: Fabio Lisboa - baseado nas Dicas de Leitura do Programa Ler Faz Crescer da Fundação Itaú Social

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