Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.
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Contação de Histórias e Sustentabilidade


Imagem: Hope - curta de Catherine Margerin inspirado na visão de Willy Whitefeather (assista ao filme no fim deste post)

 
Palavras passageiras, tão frágeis quanto a última moda, ou palavras que podem se tornar verdadeiras, que tem raízes ancestrais e que marcarão o início de atitudes novas a serem tomadas? O que tem a ver uma com a outra? O que contam? Contação... Sustentabilidade... Claro, o que cada um de nós faz, conta! E o que nós contadores de histórias, contamos, também! Seria tão bom se em todo o canto do Brasil houvesse uma “virada sustentável”... não apenas um evento isolado, não apenas palavras, mas mudanças reais de atitude que se traduzissem em histórias (fantásticas, ou não, mas acima de tudo) verdadeiras.

Por que contar histórias antes de dormir? (2ª parte)


Uma resposta simples e quatro ensinamentos

A resposta aparentemente simples está na 1ª parte desta postagem, cujo clima pode ser retomado quando...

(...) o estrado parava de ranger, o quarto de subir e descer, o colchão deixava de cumprir a função de pula-pula e enfim, a cama voltava a ser cama. Elástica, começava a ficar a nossa mente. Com a nossa imaginação pegando carona em camelos atravessando desertos, com crianças desbravando florestas e em foguetes indo para o espaço conseguíamos esticar pra longe o nosso olhar e ao mesmo tempo nos ver mais de perto. Ao enxergar quem éramos, a nos sentir parte de algo maior e maravilhoso, aos poucos, calmamente, dormíamos. Sim, contar histórias serve para fazer as crianças dormirem.

Mas o leitor atento já reparou que, a partir desta resposta pessoal um pouco mais elaborada, contar histórias serve, no mínimo, para ensinar mais quatro coisas:

Por que contar histórias antes de dormir?


Uma resposta aparentemente simples...

A resposta simples seria: contar histórias serve para fazer a criança dormir, ora! Quando criança, ao ouvir o fatídico chamado “hora de dormir”, eu obedecia na hora pois adorava pular para a cama. Bem, o mais correto seria dizer que eu adorava pular na cama. Na vertical! E a alegria de se imaginar um atleta olímpico na “cama elástica” e desafiar os pais não tem hora.
Bem, acredito que a infância desafiadora e saltitante não tenha mudado muito nestas poucas dezenas de anos (talvez com exceção dos “duplo twist carpados em 3D” e outros saltos “kinécticos” que não existiam até então).

Mas os pais continuam tendo o poder de impedir que as camas desmontem antes da criança completar 6 anos. Uns impõe sua autoridade pela lei do mais forte, pelo corte de algum prazer sensorial como ficar sem sobremesa (ou TV) ou então pela recompensa. No quesito recompensas sensoriais, alguns pais oferecem chocolates e doces (infalíveis, claro, mas obviamente nada educativos nem tampouco saudáveis) como moeda de barganha. Todavia, este tipo de escambo é inegociável quando se tem uma mãe nutricionista, então, por mais que eu e meu irmão tentássemos, a mínima cota diária de doce raramente era ampliada ­- e nunca para impedir nossos saltos quase-mortais.

No entanto, a recompensa que minha mãe oferecia era insuperável. Tinha mil formas, mil sabores, em mil mundos diferentes com mil sóis brilhantes. Podia ser na forma simples de uma casinha no meio da floresta, um abrigo que acolhe meninos e meninas perdidos na mata. E essa casinha, podia ser muito mais doce do que uma barrinha de chocolate porque a casa inteira era feita de doces... afinal, podia ser a casa da bruxa de João e Maria!

Histórias do Blog Contar Histórias em 2011


Esta é a última das melhores postagens 2011 divididas por temas – desta vez o nosso tema preferido (claro): histórias!

No blog há adaptações de Hans Christian Andersen, Nasrudin, Malba Tahan, história indígena, zen budista e da tradição oral. Tragédias, anti-heróis (internos e externos) e medos confrontados pela fé, heroísmo, diálogo e gentileza. Valores humanos na busca de uma cultura de paz.


Histórias:

História: Dois Lobos dentro de mim

História: Dois bodes cooperativos e uma ponte estreita

História: Dois bodes cabeça-dura e uma ponte estreita

História: Asas à prova de turbulências

História: Dois monges atravessando o Rio da Discórdia

História Nasrudin: A Lua ou o Sol?

História: A princesa e a ervilha

História: Os primeiros homens, cachorros e pedras

Foto: Gregory Smith - Children At Risk Foundation – CARF

Sabedoria em Quadrinhos

Mafalda e o que as pessoas esperam do ano novo