Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.
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Historia de Terror: Sozinho no Cemitério

 

Meu avô Luiz, quando jovem, morava na Rua Sergipe, bem em frente ao Cemitério da Consolação.

Muitas vezes, ao voltar para casa, fugindo da agitação paulistana de carros subindo e descendo a Rua da Consolação que já nos anos 30 do século passado parecia barulhenta, meu avô cortava caminho pela calmaria do meio do cemitério.

Às vezes era fim de tarde, à noite caia em meio à passagem pela necrópole. Muitas de suas histórias se passavam nesta passagem entre o mundo dos vivos e o dos mortos e vice-versa.

Seria impossível dizer quais histórias aconteceram de fato, quais eram provindas da tradição oral ou quais eram inventadas na hora por ele na hora porque ao recontar, parecia reviver todas as suas aventuras, verdadeiras ou fictícias e, com precisão, graça, dava vida até ao que talvez... não tivesse mais vida.
 

Uma vez o Vô Luiz me contou assim:

Contar Histórias antes de dormir: não há pesadelo que resista

Foto: shutterbug_iconium
 Quando o medo vai embora e o amor fica


A família gato prepara-se para dormir. Mamãe-gato aconchega o filhote entre as patas. O gatinho descobriu um monte de coisas novas durante o dia. Mas será que de noite ele vai ter medo do escuro? Será que o bichano vai sonhar com seus aprendizados e aventuras diurnas? Talvez ele tenha aprendido que não se brinca com cachorros treinados para atacar. Talvez ele tenha aprendido isso de forma brusca com um ferimento grave ou trágica com a morte de um de seus irmãos-gato. Pode ser que ele tenha subido onde era alto demais ou engolido algo que não devia.