Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.
Mostrando postagens com marcador entrevista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador entrevista. Mostrar todas as postagens

Por que ler todos os dias para o seu filho desde bebê?

Bebê "lendo" / João Marcelo (5 meses). Foto: Léia Carvalho.

Entrevista com uma mãe leitora que cria um bebê leitor

por Fabio Lisboa / Léia Carvalho

Todos os dias, esse bebê da foto, que é o João Marcelo, de 5 meses e meio, tem a sorte de ouvir uma história contada pelos pais. O resultado: ele se acostumou com a rotina, já sabe ouvir, se concentrar, e nutre afeto pelos livros. E fica fácil percebermos que, inclusive, já tem autonomia para manuseá-los! Vejamos o que diz a mãe, Léia Carvalho:
"Achamos muito importante que ele tenha intimidade com os livros."

Por que?
"Nossa intenção é que ele tenha um vocabulário bacana, que tenha facilidade com ortografia e, claro, incentivar sua criatividade e imaginação."
Como?
"Nós lemos pra ele desde a barriga, e ele gosta muito. Lemos uma história todos os dias... e desde sempre e ele já presta atenção!"

Por que acha que os pais deveriam ler para os filhos, Léia?

Viagem Literária 2014 - Entrevista com o Contador de Histórias

Por Fabio Lisboa

Entrevista do contador de histórias e autor Fabio Lisboa para o repórter Thiago Barreto sobre a Viagem Literária, programa da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

Quais as suas expectativas para a Viagem Literária deste ano?

Grandes expectativas, afinal, neste ano me propus a contar a história de meu livro, O Mistério Amarelo da Noite, que é baseado em fatos que ocorreram na minha infância. Bem, claro que os fatos foram recheados de imaginação e aventura. E, na hora de contar, convido os ouvintes a se aventurarem comigo no lugar mais escuro e assustador do meu imaginário infantil: o Beco Escuro! A ideia é que, ao "entrar" neste local fictício, cada ouvinte leve tanto seus próprios medos quanto sua luminosa coragem. E assim, embarcarmos nesta Viagem Literária!

Como surgiu a vontade de se tornar um contador de histórias?

Contar histórias e formar o leitor: entrevista para o Instituto Aletria

Fabio Lisboa conta histórias na bilioteca Arnaldo Giacomo


“Quando as primeiras bibliotecas surgiram, havia um zzzzumm, zuzzzum, zzzzumm. Então, uma aranha, muito irritada com o vento causado pelo zumzumzum, que arrebentava os fios delicados de sua teia, fez:

“Shhhhhh”

E como o zunido continuasse, a aranha fez aquilo que fazia de melhor, que era o mesmo que a mãe dela fazia de melhor e que a avó dela fazia de melhor: ela teceu, grudando os lábios zunidores para que houvesse silêncio. 

E as bibliotecas tornaram-se casas silenciosas, onde pessoas silenciosas davam passos silenciosos, abriam livros silenciosos e liam silenciosamente.” 


O entrevistador João Camilo começa com esta provocação às bibliotecas, especialmente as que ficam às moscas, cheias de teias de aranha nas estantes e nas bocas dos visitantes porque só investiram em livros e não na formação do leitor.

Antes de o leitor curtir o silêncio de uma biblioteca e aproveitar os diálogos internos que um livro proporciona, é preciso que ele seja apresentado ao diálogo externo de um livro mediado por uma voz que dará clareza, fluência e emoção ao texto. Assim, o que era um intrincado amontoado de palavras para o leitor iniciante passa a ter sentido e despertar a vontade de descobrir mais.

Nesta entrevista o Instituto Aletria aprofunda este e outros temas provocativos

O uso da contação de histórias em bibliotecas traz mesmo o futuro leitor para o livro? Na sala de aula, quais os limites das histórias? O que elas podem ensinar e o que elas não podem? Incentivo a leitura é formar escritores também?

Ao contar histórias de origem literária, é melhor modificar ou manter-se o mais próximo do original? Como o texto escrito é inspirado pela contação de histórias (e vice-versa)? Qual é a história campeã?

Leia a entrevista neste link 
Aguardo seus comentários aqui e acolá, rs!