Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
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Contos de fadas e a palavra do contador de histórias: Silhuetas no clarão dos tempos (parte 2 de 2)

Imagem do filme Príncipes e Princesas (1989-2000) de Michel Ocelot

por Fabio Lisboa

Se a silhueta é metáfora útil para o narrador oral, a animação “Príncipes e Princesas” (série de TV francesa de 1989 – relançada em 2000 em formato filme), de Michel Ocelot, ilustra bem o poder imaginativo que o uso desta suscita.

Contos de fadas e a palavra do contador de histórias: Silhuetas no clarão dos tempos (parte 1 de 2)

Imagens do filme Príncipes e Princesas (1989-2000), de Michel Ocelot
por Fabio Lisboa
 
Em tempos de luzes que iluminam a noite, de meios de comunicação e conexão on-line que nos fazem passar noites em claro, e de holofotes voltados para banalidades e tragédias da vida real, será possível enxergarmos sutilezas e belezas na penumbra da imaginação?

Contos de Fadas: espelhos mágicos da alma (parte 2 de 3)

Capa e ilustração de Bruna Assis Brasil em Branca de Neve e as Sete Versões.

  por Fabio Lisboa

Em seu livro “Branca de Neve e as Sete Versões” o escritor José Roberto Torero conta que um dia a princesa acordou mais bela que a rainha madrasta. Neste dia, esta foi até o espelho mágico e perguntou:

“- Espelho, espelho meu, existe alguém no mundo mais bela do que eu?

E agora: O que você acha que acontece? Se você quer que o espelho minta vá para a página 08. Se você quer que o espelho diga a verdade, vá para a página 10.”[1]

Contos de Fadas: espelhos mágicos da alma (parte 1 de 3)

Ilustração de Bruna Assis Brasil em Branca de Neve e as Sete Versões. 


Os olhos humanos de uma sociedade que exageradamente se vê através de olhos eletrônicos coletivos são suficientes para nos enxergar como indivíduos? Neste contexto, os nossos sonhos são traçados por nós ou por outros para nós?

Os contos de fadas reforçam valores humanos ainda essenciais ou ideias antiquadas que não servem mais para nada nos dias de hoje? Será que estas histórias tão antigas podem mesmo refletir as profundezas da psique humana e por isso tornaram-se imprescindíveis na construção do nosso “eu” e na conexão com o outro?