Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.
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Contação de histórias ambientais e ações pelo clima

 

No Sesc Santo Amaro, grátis

16-08-25, sábado, 14h

Mudas de Mudança, Sementes de Esperança

Sessão de contação de histórias e atividades sensibilizantes sobre as mudanças - climáticas, e em nós

 

Na múltipla encruzilhada entre o aqui-agora de emergência climática, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a Agenda 2030 (e para já) e o tempo além do tempo do “era uma vez” e de dias melhores, se cruzam histórias de seres e árvores próximas e distantes, desde a fábula do sábio tigre, rei da floresta de Bali, em busca de equilíbrio ecológico, a harmonia dos ciclos da natureza na origem da noite num mito indígena amazônico dos Gavião-Ikolen, até encontrarmos, em nossas próprias histórias, o plantio de uma diversidade de boas palavras e ações para germinarmos mudas de mudança e semearmos sementes de esperança.

Mediação de leitura, do imaginário ao concreto: O livro (e as histórias) como mediadores de afeto

Foto: Arquivo pessoal – Fabio Lisboa e seu bebê, aos 8 meses, desenvolvendo comportamento leitor e afeição pelos livros e pela leitura compartilhada.

por Fabio Lisboa

 A mediação de leitura desde o berço - no meu caso, ou melhor, de meu filho, desde o útero – a partir do quinto mês o bebê começa a reconhecer os sons externos e, ao longo dos próximos meses, vai distinguindo a voz das suas figurinhas preferidas, as figuras de apego como o pai e a mãe ou quem mais conversar, se aproximar e, muito em breve, cuidar de perto deste maravilhoso ser em formação. Bem, na verdade, independentemente de ter ou não o aparelho auditivo desenvolvido, na verdade, eu e minha esposa começamos a falar de amor com o nosso bebê desde que era embrião. Já do lado de fora, com o passar dos anos (ou meses, pois um nenê com nove meses, se for iniciado antes, já tem coordenação e interesse em virar as páginas dos livros e emitir sons correlatos ao que entende da história – bem, não necessariamente os sons que os mediadores esperam que faça, como imitar os personagens animais mas, ainda assim, sons divertidos e um blablablar envolvente) enquanto mexe o corpo e as mãos tentando segurar um livro aberto de frente para os olhos e começa a “ler o mundo” que se lhe apresenta ali. E como bem disse Paulo Freire – ainda que num contexto diferente, mas pertinente aqui - “a leitura de mundo precede a leitura da palavra” e é isso que concretizamos desde cedo com nossos “bebês leitores”.

Todavia, ainda que ame a concretude de manipular, virar as páginas, “ler” e um dia, de fato, imitar com perfeição os sons dos personagens - dependendo da obra, apertar botões que emitem sons, fazer aparecer abas ou pop-ups – e mesmo antes de falar, ao se fazer entender e pedir para os pais lhe lerem uma história, o bebê não está interessado só no desfrute de sua relação com o objeto livro, pois ele sabe que ganha também, com a leitura deste, o grande prazer de sua relação com quem lhe lê a história. O(a) pequeno(a) percebe a dedicação plena de sua figura de apego, o amor, a palavra, a prosódia, as entonações, descobertas e encantadoras nuances de uma narrativa em voz alta lida de perto por quem mais o bebê ama e sente o amor correspondido! O ouvinte ganha, com isso, a sua própria história de amor e desenvolvimento sendo, ao mesmo tempo (e além do tempo), contada e vivida. Vivida e (re)contada. E assim por diante, até o cair da noite e o se perder no tempo.

Pois quem aprender a ter livros (e-ou histórias contadas, mediadas e-ou dialogadas oralmente) como mediadores de afeto começou bem, aprende a ver (e imaginar) estrelas até nas noites encobertas, descobre que pode manipular a linha curta ou comprida do tempo e do espaço (do berço para o mundo e do tempo cronológico para o do “era uma vez..”) e sente que nunca mais estará sozinho na vida.

Mediação de Leitura com Contador de Histórias

Foto: Juliana Roncada

Leitura, Aventura

O contador de histórias e mediador de leitura Fabio Lisboa desbrava, a partir das páginas dos livros, florestas encantadas, savanas intrigantes e até o inóspito polo norte. A viagem aventurosa atravessa não só lugares incríveis como o próprio tempo. Afinal, nestas sessões mesclando mediação de leitura e contação de histórias, uma hora passa voando e o "O tempo para ler e ouvir histórias, assim como tempo para amar, dilata o tempo para viver."

Atividade gratuita de Mediação de Leitura pra todas as idades, no Sesc Santo Amaro (São Paulo), aos domingos de maio, das 13h30 às 14h30, nos dias

04-05-25: Leitura, Aventura

11-05-25: Mapa de Sonhos

18-05-25: Histórias que saem dos livros

25-05-25: Histórias que nos leem

Foto: Juliana Roncada

Sinopses:

História: Que silêncio!

Por Fabio Lisboa


A noite estrelada, enluarada e tranquila estava perfeita para um passeio ao redor da lagoa próxima ao templo.

Após caminhar um pouco, ao lado do silencioso mestre, o discípulo comenta:

- Que silêncio!

- Não diga “que silêncio”, diga “não escuto nada”. 

- Que diferença faz, mestre?

- Faz toda a diferença se você, em vez de dizer, apenas pensar e, depois disso, parar de pensar alto até conseguir escutar, de fato, o que lhe diz o silêncio da noite.

Caminharam mais um pouco. O discípulo continuava inquieto:

- Pois se fizer isso, o que poderia escutar, mestre?

- É possível que escute o brilho das estrelas e o reflexo da Lua; o murmúrio das águas e a prosa dos ventos; o coro de cigarras e sapos… ou o voo silencioso dos pássaros. Talvez escute também os nossos passos à pé - e até pensamentos -, suaves ou ruidosos, ou ainda, o que mais ouvir que a noite lhe disser… isso até uma voz cortar o silêncio.

- E o que diz esta voz, mestre?

- Que silêncio!

 Reconto de Fabio Lisboa livremente inspirado em história da tradição oral

Imagem: IA por Fabio Lisboa e Bing.

Uma maratona de histórias em nossa passagem pela vida

 

A história da maratona se origina na lenda grega de um herói mensageiro, Fidípedes, que carrega em seus passos uma esperança e em sua memória uma palavra que vai desvelar e, dessa forma, selar (ou apaziguar) o destino de um povo. Eis que, depois de Fidípedes percorrer os 42 km que o separam de seu destino final, exausto, consegue forças para, ao pronunciar a tal palavra, acabar, de fato, com uma guerra – ainda que, no momento seguinte, tenha que encarar de frente a finitude da vida, no caso, da própria vida. A partir de então, cumprindo o seu destino, podemos imaginar que nossos heróis e heroínas continuam suas infindáveis corridas entre as estrelas. E talvez nunca terminem as suas provas e nunca parem de iluminar e delinear caminhos enquanto continuarmos (re)contando as suas histórias. No rastro da tocha - carregada por inúmeras pessoas de todas as origens e culturas - nossos heróis nos dão provas que também devemos continuar em frente em nossa jornada pela Terra, sempre que possível, multiplicando seus atos (até que virem nossos atos) heroicos, fazendo brilhar as suas (e nossas) palavras-luz, fazendo germinar palavras-semente.

Das mitologias greco-romanas e de povos originários das Américas, de um tempo além do tempo à contemporaneidade, de terras longínquas a escolas próximas - centrais e, principalmente, periféricas - foi uma corrida e tanto circular pelos quatro cantos da cidade por 15 CEUs (Centros Unificados de Educação) com a sessão de contos "Maratona deHistórias - dos Heróis da Mitologia aos Heróis das Olimpíadas". Para tanto, agradeço por toda a ajuda no Recreio nas Férias – durante o qual atendemos mais de 2 mil pessoas dentre os quase 50 mil alunos da rede pública (crianças, bebês e jovens) participantes nesta 44a edição (jul/24), projeto do qual participo há mais de 20 anos! Pessoal da secretaria municipal de educação de São Paulo e das unidades escolares, bibliotecas e CEUs sempre muito acolhedor, dando todo o apoio às crianças e aos artistas e o resultado foram os ouvintes entusiasmadas com as histórias, com os esportes, as olimpíadas e torcer pelo Brasil e pela vitória, em tantos sentidos, juntos!

 

Confesso que não foi fácil pois, um dia antes do início, meu maior herói olímpico, meu pai, teve que ser internado e fui quase todos os dias depois das sessões de contação de histórias cuidar dele no hospital (contando também com o meu irmão e, a todo o momento, os cuidados de minha mãe) mas, mesmo com a sua força e perseverança, e a cuidadosa equipe do Hospital Paulistano, infelizmente, perdeu a batalha para um câncer severo no dia 03/08/24. Meu pai, Joaquim Rosa, 84, veio do interior e da periferia, foi corredor, maratonista e nunca desistiu dos sonhos e - direta, ou indiretamente - a ele dediquei as sessões desta Maratona de Histórias. Numa delas uma criança me disse: "- É contador, agora seu pai está correndo a maratona da vida." E de um jeito ou de outro ele vai chegar lá, todos vamos. No trajeto, todavia, sua passagem abriu caminhos para os sonhos de tanta gente humilde, como a minha avó Augusta Rosa, a quem ele ajudou até o fim e ela, por sua vez, ajudou a sua cidade, Guaíra, trazendo curas sem cobrar nada pois era benzedeira. Meu pai ajudou o filho a nunca desistir de levar alegria, imaginação, sonhos e realizações para os ouvintes, em especial, às crianças.

 

Que na reta de chegar desejo que a gente olhe pra trás e veja que o mundo ficou um pouco melhor com nossa passagem. Que cada educador(a), progenitor(a) e artista encante com as histórias e também seja encantado por elas e pelas crianças. Que na estrada - outrora pedregosa - haja flores e novos caminhos para traçarmos, juntos, belas histórias. Que as palavras sejam luz que ilumina nossa jornada pela vida.

 

Fabio Lisboa

www.contarhistorias.com.br

https://www.instagram.com/fabiolisboahistorias

 


Imagens:

Ilustrações: Pep Montserrat, Mitos Gregos, Eric A. Kimmel, trad. Mônica Stahel, editora WMF Martins Fontes

Corredores de longa distância, representados em vaso, Grécia antiga, datado de 333 AC; British Museum - https://www.britishmuseum.org/blog/marathons-ancient-origins

Foto: Fabio Lisboa conta a Maratona de Histórias nos CEUS (Centros Unificados de Educação) em julho de 2024.

Contação de Histórias Ambientais e Sustentabilidade no Dia Mundial do Meio Ambiente

Foto: Juliana Roncada


Bichos, pessoas, árvores, planeta: Somos Um!

 

Contação de histórias, danças circulares e mediação de leitura com Fabio Lisboa - participação dos autores Juliana Gatti e José Roberto Torero autografando suas obras, em ação do Instituto Árvores Vivas em parceria com o Sesc Vila Mariana

 

Data: 5 de junho (Dia Mundial do Meio Ambiente), 2024

Horário: Das 17h30 às 19h

Local: entrada (praça de eventos) do SESC Vila Mariana

Atividade aberta e gratuita

 

Na encruzilhada entre o aqui-agora e o tempo além do tempo, se cruzam histórias de seres e árvores próximas e distantes, desde a fábula do sábio tigre, rei da floresta de Bali, em busca de equilíbrio na natureza, a um amazônico quatipuru esquecido mas muito comunicativo, a fim de encontrar uma valorosa semente, chegando a nossas próprias histórias, do passado distante aos dias de hoje em diante! Uma diversidade de palavras-sementes para germinar um novo amanhã. Nele, podemos perceber que todos nós - bichos, pessoas, árvores, planeta - somos um! E, juntos, podemos viver - e florescer - felizes para sempre.

Fabio Lisboa é contador de histórias, autor premiado, mediador de leitura e palestrante há 20 anos. Graduado em Letras-USP e pós-graduado em A Arte de Contar Histórias. Já foi formador da UMAPAZ e do Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental Reciclázaro, líder pelo Climate Reality Project Brazil e embaixador pelo clima da cidade de São Paulo. Já contou histórias ambientais em parques da cidade, reservas ambientais, festivais nacionais, nas cinco regiões do país, e internacionais, no meio do gelo, no Canadá, e no meio do deserto, nos Emirados Árabes. Fundador do blog www.contarhistorias.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/fabiolisboahistorias

Foto: Juliana Roncada https://www.instagram.com/juroncada/

Germinar uma Cidade Leitora

 

Tudo começa numa mediação de leitura para bebês, contação de histórias para crianças e adultos, formação de professores e no encantamento da comunidade escolar - e, certamente, num berço ancestral

por Fabio Lisboa

 

Felix, a cidade leitora

Há um incerto tempo, num certo lugar, não muito perto nem muito longe daqui, havia uma cidade, chamada Felix, a cidade leitora, onde (se dizia que) só moravam pessoas felizes. Ou ao menos eram felizes enquanto liam ou trocavam histórias e como faziam isso sempre estavam quase sempre felizes mesmo, como você, leitor(a). Ali perto, um sábio ancião guardava a via de acesso ao local. Ele ficava na encruzilhada que separava os caminhos de entrada, de um lado, para a extraordinária cidade e, de outro, para um município vizinho, comum, como outro qualquer.

 

Havia muita gente indo e vindo querendo conhecer e mesmo morar na fabulosa cidade, mas poucos conseguiam pois sempre paravam no trevo e perguntavam ao homem qual o caminho certo para se chegar à Felix. Eis que naquele dia (e se não houvesse esse dia como eu poderia contar a você, leitor/a) - apesar de ser um dia como tantos outros - chega um viajante ansioso que só para, momentaneamente, a sua apressada caminhada, na encruzilhada, entre um caminho florido e outro pedregoso, e pergunta ao ancião:

 

-       Ei, velho, este caminho florido leva a Felix, a tal cidade onde vivem pessoas felizes?

-       Me diga antes, como são as pessoas de onde você vem?

-       Ah, da cidade de onde venho só há pessoas mesquinhas, ninguém liga pra leitura ou pros outros, aquele bando de egoístas ignorantes! Por isso busco um lugar diferente!

-       Pois por esta estrada você só vai encontrar pessoas como estas da sua cidade - disse o ancião, apontando para a via florida.


O aspirante a residente em Felix, obviamente, preferiu pegar o outro caminho, pedregoso, que levava ao município vizinho. Um tempo depois, chega uma viajante, esta mais tranquilo e respeitosa que o primeiro, para e pergunta ao ancião na encruzilhada:

 

-       Por favor, meu senhor, poderia me dizer se este caminho florido leva a Felix, a cidade onde vivem pessoas leitoras e felizes?

-       Me diga antes, por favor, como são as pessoas de onde você vem?

-       Ah, da cidade de onde venho a maioria das pessoas é boa gente, há muitos leitores e com a troca de livros e de histórias de boca a maioria vive em paz e as pessoas cuidam e se importam umas com as outras. Fui muito feliz lá e busco um lugar parecido para ser mais feliz ainda.

-       Pois por este caminho você só vai encontrar pessoas como estas da sua cidade - disse o ancião, apontando para o caminho florido, que a conduziria a uma nova história feliz por lá.

 

E é claro que naquele dia - como você, se estivesse lá - a viajante leitora pegou o caminho florido rumo a Felix, a cidade leitora e feliz, a cidade que é o que somos.

 

O berço da humanidade não é uma cidade, uma aldeia ou um continente. O nosso primeiro e palpável berço humano é o útero materno. É lá que, desde sempre, fomos ensinados a sermos humanos, lá sentimos o amor se materializando, embalados de cuidados e carinho em ritmos ternos ao sustentar a vida, na mais maravilhosa cadeira de balanço (por 9 meses), ao sermos alimentados (inclusive de afeto), ao falarem conosco, cantarem, contarem histórias e, de forma mais ou menos estruturada, estas são as primeiras narrativas que chegam até nós, de bebês (pré-natal em diante) a crianças, que um dia virarão jovens e adultos dando continuidade à nossa maravilhosa história humana.

 

Eis que estas primeiras narrativas - lidas ou contadas “de boca” de forma mais contínua e cadenciada ou cheias de surpresas e reviravoltas - conduzem a uma inebriante volta aos ritmos uterinos que o bebê do lado de fora e crianças por aí afora, se deleitam em ouvir, relembrar ou descobrir. Ainda mais se a contação for regada a leite materno e com a história estreitando os vínculos ao ser contada por vozes familiares (mas não só). Porque - estando o bebê (ou o ouvinte que for) devidamente alimentado, limpo, descansado, sem frio ou calor, ou seja, minimamente em paz - a palavra contada tem esse poder encantatório (quase sobre-humano) sobre os humanos. 

 

Logo, do ventre do mundo, ao usarmos os olhos da imaginação para ver onde começa a semeadura, vislumbramos o nosso primordial e impalpável ninho: o berço da humanidade são as histórias.

 

Um berço que nos ensina, nos sustenta, nos conecta, cria pontes e quebra muros aparentemente intransponíveis, nem que sejam feitos por mãos outrora fechadas que, ao se conhecerem de fato, se abrem para um aperto de mão. As narrativas nos abraçam e dão a segurança de um berço dentro do qual temos a esperança de - e a liberdade para - ser ninados e sonhar, fabular e confabular, semear e colher, construir castelos de areia ou cidades inteiras, abrir portais e portas e até fendas em muros reais ou imaginários, ainda que feitos por dedos, que se abrem como cortina... e assim, começa o espetáculo:

Tapete Mágico de Histórias

Fabio Lisboa contando histórias em Sharjah, Emirados Árabes

 Contação de Histórias por Fabio Lisboa

As lendas do deserto e os contos maravilhosos das 1001 noites chegam voando nesta contação! Nela, tudo começa quando uma jovem sonhadora encontra um gênio da lâmpada bem genioso pra ajudar a realizar (ou arruinar) os seus sonhos.

 

Assim, nos sentindo mais jovens do que nunca, somos convidados a sonhar também e levitar até onde a palavra encantatória da sábia sultana Sherazade (capaz de fazer um bruto sultão se encontrar novamente com o amor e a paz!) cruza no ar com as peripécias do inigualável mulá sábio-tolo Nasrudin (capaz de se perder de si mesmo!). Um encontro destes personagens incríveis com curiosos ouvintes e destas maravilhosas narrativas com um contador de histórias (que já viajou num tapete mágico pelas arábias e voltou pra contar a viagem) vai resultar num voo inesquecível pra quem embarcar neste tapete mágico de histórias!

 

GRÁTIS

Local: SESC JUNDIAÍ - Biblioteca

Data e horário

12/11/23 • Domingo • 11h00

 

#ContarHistorias, #contadordehistorias

#contacaodehistorias #culturasp #jundiai

#tradicaooral #programacaocultural

#culturadepaz

 

Foto: Fabio Lisboa contando histórias em Sharjah, Emirados Árabes

https://www.sescsp.org.br/programacao/tapete-magico-de-historias/

 

Curtíssimas histórias que fazem parte da tapeçaria deste repertório:

Ao encontro da luz

http://www.contarhistorias.com.br/2012/10/historia-nasrudin-ao-encontro-da-luz.html?m=1

 

Nasrudin e o valioso papagaio

http://www.contarhistorias.com.br/2021/11/historia-nasrudin-e-o-valioso-papagaio.html?m=1

 

História Nasrudin: Para espantar tigres

http://www.contarhistorias.com.br/2023/11/historia-nasrudin-para-espantar-tigres.html

Storytelling contação de histórias em inglês em São Paulo

                                                              Photo credit: Hyla Rachwal

From Los Angeles to Sao Paulo with Love

Stories and music from around the world that make our world smaller and give us hope. The Californian internationally acclaimed storyteller Karen Golden brings retellings full of enchantment and music bringing to life folktales centered on the theme of hope.

O storyteller (contador de histórias bilingue) Fabio Lisboa, convida para a vinda de uma contadora de histórias internacional a qual está produzindo e vai traduzir em evento neste sábado (entrada livre, contribuição voluntária) cujo tema: esperança… OBS: Para storytelling empresarial, por favor, consulte-nos também.

https://www.instagram.com/p/CytpxU4vXTM/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

*De Los Angeles a São Paulo com amor*

Contação de Histórias Indígenas

 

Fabulosas Fábulas Indígenas

por Fabio Lisboa

 

Histórias da tradição oral indígena na Terra, em especial, no Brasil, recolhidas por Betty Mindlim e Kaká Werá, entre outros pesquisadores e narradores indígenas. Numa delas, a noite - que até então não existe - precisa ser encontrada. Noutra, um ratinho medroso pede ajuda a um poderoso pajé pra sair da escuridão de sua toca. São histórias dos povos originários que trazem à tona valores como o amor, a coragem, a preservação da natureza e a cooperação para o raiar de um novo dia.

 

Confira esta parte da programação do Agosto Indígena nas escolas públicas e bibliotecas promovidos pela secretaria de educação da prefeitura de São Paulo, na imagem abaixo, com o cronograma das apresentações de contação de histórias gratuitas com Fabio Lisboa nos CEUs (Centros de Educação Unificados) e CECIs (Centros de Educação e Cultura Indígena) da cidade de São Paulo, inclusive nas aldeias do povo originário Guarani: Tekoá Pyau, Tekoá Tenondé Porá, Tekoá Krukutu, em agosto de 2023.

 * Imagens: traçados típicos dos povos originários Maraguá e Krenak (ilustradas por Maurício Negro no livro “Nós: uma antologia da literatura indígena”). Símbolo ao fundo: pintura rupestre Marajoara (extraído do artigo: “Iconografia Marajoara: Uma abordagem estructural” por Denise Pahl Schaan, Presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira)

 Mais informações Instagram: https://www.instagram.com/fabiolisboahistorias

Arte: Marcela Romero


 

Sessões de Contação: Histórias que nos leem



Uma divertida viagem pelo mundo da Leitura e da Tradição Oral. Contação de histórias com pequenos trechos de leitura mediada. A escolha é feita entre autores consagrados da literatura brasileira e mundial como Michael Ende, Ítalo Calvino, José Saramago, Moacyr Scliar, Luis Fernando Veríssimo, Marina Colasanti e autores anônimos da tradição oral.

Secretaria de Cultura do Município de São Paulo
Programa Biblioteca Viva
Contador de histórias: Fabio Lisboa

Classificação indicativa: Livre. Foco especial em jovens mas o contador conta histórias compatíveis com a faixa etária do público presente, desde a primeira infância ao público idoso. Duração: 50 min.

Datas e Locais:
Dia 2 de fevereiro às 14h30 - Biblioteca Pedro Nava
Dia 5 de fevereiro às 10h - Biblioteca Amadeu Amaral
Dia 7 de fevereiro às 14h - Biblioteca Milton Santos
Dia 9 de fevereiro às 14h - Biblioteca Camila Cerqueira César
Dia 10 de fevereiro às 11h - Biblioteca Paulo Duarte
Dia 16 de fevereiro às 14h - Biblioteca Adelpha Figueiredo
Dia 20 de fevereiro às 14h30 - Biblioteca Raimundo de Menezes
Dia 21 de fevereiro às 10h - Biblioteca Aureliano Leite
Dia 23 de fevereiro às 15h - Biblioteca Brito Broca