Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.
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Contação de Histórias Ambientais e Sustentabilidade no Dia Mundial do Meio Ambiente

Foto: Juliana Roncada


Bichos, pessoas, árvores, planeta: Somos Um!

 

Contação de histórias, danças circulares e mediação de leitura com Fabio Lisboa - participação dos autores Juliana Gatti e José Roberto Torero autografando suas obras, em ação do Instituto Árvores Vivas em parceria com o Sesc Vila Mariana

 

Data: 5 de junho (Dia Mundial do Meio Ambiente), 2024

Horário: Das 17h30 às 19h

Local: entrada (praça de eventos) do SESC Vila Mariana

Atividade aberta e gratuita

 

Na encruzilhada entre o aqui-agora e o tempo além do tempo, se cruzam histórias de seres e árvores próximas e distantes, desde a fábula do sábio tigre, rei da floresta de Bali, em busca de equilíbrio na natureza, a um amazônico quatipuru esquecido mas muito comunicativo, a fim de encontrar uma valorosa semente, chegando a nossas próprias histórias, do passado distante aos dias de hoje em diante! Uma diversidade de palavras-sementes para germinar um novo amanhã. Nele, podemos perceber que todos nós - bichos, pessoas, árvores, planeta - somos um! E, juntos, podemos viver - e florescer - felizes para sempre.

Fabio Lisboa é contador de histórias, autor premiado, mediador de leitura e palestrante há 20 anos. Graduado em Letras-USP e pós-graduado em A Arte de Contar Histórias. Já foi formador da UMAPAZ e do Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental Reciclázaro, líder pelo Climate Reality Project Brazil e embaixador pelo clima da cidade de São Paulo. Já contou histórias ambientais em parques da cidade, reservas ambientais, festivais nacionais, nas cinco regiões do país, e internacionais, no meio do gelo, no Canadá, e no meio do deserto, nos Emirados Árabes. Fundador do blog www.contarhistorias.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/fabiolisboahistorias

Foto: Juliana Roncada https://www.instagram.com/juroncada/

Ao Contar Histórias um novo mundo se faz na nossa frente


por Fabio Lisboa


Os universos que construímos na mente ao contar/ler/ouvir histórias, quando convém, também podem se fazer reais na nossa frente.


Pra começo de conversa, brincar e contar histórias são verbos de ação fundamentais para o florescer das ações humanas de criar e esperançar. Tanto que, numa história recontada, uma sábia anciã faz com que um pote (bem diferente!) mude pra sempre a impecável olaria do rei e seu jeito de encarar toda a gente. Todavia, no decorrer da narrativa, não é só o personagem que muda, nós que ouvimos e o próprio mundo muda e germina um novo mundo ao compartilharmos histórias.


Todos prontos para “Brincar de Contar Histórias”! O magnífico teatro público do Centro de Educação Unificado - CEU Alto Alegre (no extremo leste da cidade de São Paulo) - estava com seus quase 300 lugares lotado. As crianças de diversas escolas públicas estão reunidas para o “Recreio nas Férias”* eufóricas e, ao mesmo tempo, atentas e participativas! Ao final da contação de histórias - com uma história zen recontada com roupagem local e finalizada com uma canção popular -  uma menina de uns 9 anos vem falar com o contador de histórias. Orgulhosa e sorridente, me diz:


  • Fiz uma nova versão pra música que cantamos [da tradição popular] da “Olaria do Povo”.
  • Que legal, e como é? - perguntei.
  • Assim - cantarolou a menina:


“A comida vai entrar na barriga do povo”

Tamara, 9 anos*


Fico alguns segundos absorvendo o impacto e maravilha da conexão daquela criança com as histórias e com o mundo.