Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.
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Ao Contar Histórias um novo mundo se faz na nossa frente


por Fabio Lisboa


Os universos que construímos na mente ao contar/ler/ouvir histórias, quando convém, também podem se fazer reais na nossa frente.


Pra começo de conversa, brincar e contar histórias são verbos de ação fundamentais para o florescer das ações humanas de criar e esperançar. Tanto que, numa história recontada, uma sábia anciã faz com que um pote (bem diferente!) mude pra sempre a impecável olaria do rei e seu jeito de encarar toda a gente. Todavia, no decorrer da narrativa, não é só o personagem que muda, nós que ouvimos e o próprio mundo muda e germina um novo mundo ao compartilharmos histórias.


Todos prontos para “Brincar de Contar Histórias”! O magnífico teatro público do Centro de Educação Unificado - CEU Alto Alegre (no extremo leste da cidade de São Paulo) - estava com seus quase 300 lugares lotado. As crianças de diversas escolas públicas estão reunidas para o “Recreio nas Férias”* eufóricas e, ao mesmo tempo, atentas e participativas! Ao final da contação de histórias - com uma história zen recontada com roupagem local e finalizada com uma canção popular -  uma menina de uns 9 anos vem falar com o contador de histórias. Orgulhosa e sorridente, me diz:


  • Fiz uma nova versão pra música que cantamos [da tradição popular] da “Olaria do Povo”.
  • Que legal, e como é? - perguntei.
  • Assim - cantarolou a menina:


“A comida vai entrar na barriga do povo”

Tamara, 9 anos*


Fico alguns segundos absorvendo o impacto e maravilha da conexão daquela criança com as histórias e com o mundo.

Contar Histórias na escola: desafio para professores iniciantes (e contadores de histórias)


Participação ativa dos alunos durante a aula de leitura e produção de textos na escola pública estadual José Candido de Souza em São Paulo
Uma-ideia-brilhante-que-depois-não-parecia-tão-boa- assim-mas-era-boa-mesmo-e-deu-certo
por Mariana Pesirani

Diante do desafio de dar aulas pela primeira vez, a pergunta que não queria calar na minha mente, ou melhor, a pergunta que gritava dentro da minha cabeça para se fazer ouvir em meio ao barulho da sala de aula do sétimo ano era: como vou fazer essas crianças me ouvirem? Como vou conseguir ler alguma coisa com eles nas aulas de Leitura e Produção de textos???