Roger Mello é o ilustrador brasileiro ganhador do Prêmio Hans Christian
Andersen 2014, equivalente ao Nobel da Literatura Infantil e Juvenil!
Isso é história
sobre projeto de Oldimar Cardoso
O
que é história? Por que a gente estuda na escola a matéria chamada “história”?
O que o terrorismo tem a ver com justiça e liberdade? O que Osama bin Laden tem
a ver com Rambo? O que o blog “Contar Histórias” e os narradores orais tem a
ver com tudo isso, rs? E afinal, o que fazemos, contamos estórias ou histórias?
História: Um bom lugar para construir um templo
Tradição oral - Reconto: Fabio
Lisboa
Deus estava à procura de um local sagrado para que
ali se construísse um templo. Em Jerusalém, observou dois irmãos que colhiam
trigo. Nesses dias, há mais de 4 mil anos, esses dois homens simples do campo presenciariam
um milagre.
História: O Anel do Rei e a Justiça
Era
uma vez, há muito tempo na África, no reino Monomotapa, um rei que era
conhecido por buscar sempre a justiça e a verdade. Esse rei possuía um anel
poderoso. Diziam que com o anel o rei podia enxergar a verdade até mesmo por
trás de palavras falsas. E com a ajuda do poder do anel, a justiça sempre saia
triunfante.
O
anel havia sido forjado por artesãos de outros tempos e acompanhava os reis desde
então. Era feito de ouro do rio Nilo, incrustrado com adornos de prata do rio
Congo e cravejado de diamantes do rio Zambezi. O anel, assim como rei,
representava a união de várias tribos da África, em especial das regiões que
hoje conhecemos como Zimbábue e Moçambique.
Os
chefes espirituais das várias tribos, que eram os responsáveis pela escolha do
rei Monomotapa, viviam em certa harmonia, com exceção de Roswi, que não havia
escolhido aquele rei, que questionava o seu poder e cobiçava o seu anel.
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História: O velho, o fardo e a morte
Um
velho caminha a passos lentos pela estrada... Carrega nas costas um fardo pesado.
O
homem, encurvado, não aguenta mais sustentar aquela carga na vida. Até tal
ponto que, bufando, joga o fardo no chão, praguejando:
-
Ufff, que fardo pesado é esse que eu carrego nesta vida! Se continuar desse
jeito, de que adianta viver? Seria melhor encontrar logo com a MORTE.
O
ar fica pesado e a morte aparece:
-
Me chamaste?
O
velho, sem graça, se abaixa rapidamente dizendo:
-
Sim, chamei sim, dona Morte, er, pra senhora me ajudar a por de volta este
fardo nas minhas costas. É que ele me escapuliu, obrigado. Olha, daqui pra
frente eu mesmo levo, pode ir e... não precisa voltar tão cedo, viu?
A
morte de fato partiu e, depois daquele breve encontro... não é que o fardo do
velho parece que ficou bem mais leve...
Referências
Ouvi
esta história contada por Ilan Brenman em 2012 na Casa da História - espaço cultural
e sede das Meninas do Conto.
Imagem
Foto: http://www.cheddarcheesemedia.com/nepal/journal18.php
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IV Festival de Contadores de Histórias - CCBB 2014 - apresentações gratuitas
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| Toumani Kouyaté e Dinah Feldman se apresentam às 15h do dia 26 de janeiro (Foto: Roberto André/Divulgação) |
Por GiraSP
Para celebrar o aniversário de 460 anos da cidade de São Paulo, o Centro Cultural Banco do Brasil – SP, por meio de seu Programa Educativo, realiza nos dias 25 e 26 de janeiro a quarta edição do Festival de Contadores de Histórias. O objetivo é fazer com que o público da cidade conheça e se reconheça por meio de histórias que apresentam as diversas identidades “presentes” na capital paulista.
Serão 14 apresentações gratuitas reunindo grupos e artistas representativos do gênero, tais como Ópera na Mala, Meninas do Conto, Kiara Terra, Cia do Solo, Cia Prosa dos Ventos, Trecos e Cacarecos, Cia das Cores, entre outros. Vale destacar ainda a participação do músico e ator africano, radicado na França, Toumani Kouyaté, que ao lado da atriz brasileira Dinah Feldman, irá narrar a história Kirin kirin.
História: Dois irmãos e um muro
História recontada por Fabio
Lisboa
José e João eram dois vizinhos que viraram
amigos muito próximos. Tão próximos que se consideravam irmãos. Tão próximos
que pegavam emprestado as ferramentas da roça um do outro. Mas se um pegava uma
foice, devolvia-a amolada. Se o outro pegava o rastelo com o cabo frouxo,
devolvia-o com um cabo novo. Sempre trocando palavras e gestos de gentilezas e
sabendo oferecer, quando preciso, não só uma mãozinha, mas perdão.
Infelizmente, não no episódio da cabra sem dono.
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