Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.

Oficina “Como contar histórias e incentivar a leitura”


Como começar e terminar uma história para que os ouvintes fiquem sempre querendo saber mais, ouvir mais, e principalmente, ler mais (mesmo que ainda não saibam ler!). Como usar técnicas da arte de contar histórias, seja para crianças, jovens ou adultos, para incentivar a leitura e ensinar valores humanos de uma forma real, divertida e emocionante.

Público Alvo: Pais, professores e interessados em geral.
Duração: 4 encontros de 3:30 horas (cada)
Dias: sextas-feiras, 26-ago, 2, 16 e 23 de set (dia 9 = emenda de feriado, não haverá oficina)
Horário: das 14 às 17:30 h
Primeira parte da primeira aula aberta (palestra gratuita).
Investimento: R$ 120,00 (incluso 4 encontros, certificado e mini-apostila (10 pgs)).
Mínimo: 6 participantes.
Local: Espaço Cultural do Colégio Vértice
Endereço: Rua Vieira de Morais, 220, Campo Belo, São Paulo, SP
Inscrições:
Tel: 11 5533 5500 ramal 5

Sobre o palestrante
Fabio Lisboa é autor, contador de histórias e incentivador de leitura. Graduado em Comunicação Social pela ESPM e Letras pela USP, Ludoeducador pela IPA-Brasil (Associação Brasileira pelo Direito de Brincar). Realiza projetos em bibliotecas, escolas, livrarias, Secretarias de Cultura e PNLL (Plano Nacional do Livro e da Leitura). Autor de: “O Mistério Amarelo da Noite”, apresenta-se bimestralmente no Espaço Cultural do Colégio Vértice. Escreve semanalmente no blog Contar Histórias (www.contarhistorias.com.br).

IV Seminário Conversas ao Pé da Página

Literatura Infantil e Juvenil e Formação do Leitor Literário


 Abertas as incrições para o 4º Seminário da Série (mediação de Dolores Prades)


Com Cecília Bajour, João Luís Ceccanti e Ilan Brenman


[Terça-feira, dia 16 de agosto, SESC Pinheiros]

Seguindo o itinerário proposto pelos Seminários das Conversas ao Pé da Página, nos parece importante conversar e refletir neste quarto encontro sobre a função e o papel que este gênero literário- a literatura infantil e juvenil- desempenha na formação dos jovens leitores.

O medo e o acolhimento


por Maria Paula Barros

“Mãe, posso dormir na sua cama?” é uma das frases mais comuns nas noites de quem tem filho pequeno.  Muitas vezes, a voz da criança nos mostra um medo verdadeiro e uma certeza de que ele não pode ficar sozinho.  Como ajudar a criança nesses momentos?

História Nasrudin: A Lua ou o Sol?



O Mulá Nasrudin refletia sobre uma pergunta de celestial importância:
“Quem é mais importante: a Lua ou o Sol?” Seus olhos se arregalaram ao ser iluminado pela resposta:
- A Lua!
- Mas por que, mulá?

As jóias da família

por Maria Paula Barros 

Contar histórias pode demandar métodos, objetos, fantoches, técnicas e um jeitinho especial de encantar os ouvintes. E como é gostoso ver as crianças hipnotizadas por um contador de histórias!

Mas antes que você fale que não leva jeito para contar histórias, lembre-se de que as histórias mais preciosas para qualquer criança ou adulto, são aquelas pérolas escondidas dentro dos nossos corações: as histórias de família.

Evento “Conversas ao pé da página”: Ler e contar histórias criam conexões e ajudam a enfrentar as crises

Leitura favorece a construção de laços e de significados

 


O contato com a leitura literária na primeira infância é fundamental para a formação psíquica do ser humano porque promove o acesso a diferentes linguagens e culturas, o que favorece a construção de significados. A conclusão é dos colombianos Evélio Cabrejo-Parra, doutor em linguística pela Universidade Paris-Sorbonne, em Paris (França) e Yolanda Reyes, mestre em Língua e Literatura Espanhola pelo Instituto de Cooperação Ibero-americano de Madri (Espanha).

Os dois especialistas participaram do segundo seminário da série Conversas ao Pé da Página, promovido na capital paulista pelo Serviço Social do Comércio do Estado de São Paulo (Sesc/SP) no dia 17 de maio. O Conversas ao Pé da Página é realizado em parceria com o Instituto C&A e a Coordenadoria de Bibliotecas do Município de São Paulo [e é organizado por A Cor da Letra - Centro de Estudos em Leitura, Literatura e Juventude e a Revista Emília -especializada em leitura e literatura juvenil].

A série de seminários, consta de seis encontros entre abril e outubro de 2011. A ação busca fomentar:
- Formação de leitores,
- Reflexão sobre o papel e a importância da leitura,
- Formação de mediadores,
- Intercâmbio de experiências latino-americanas.

“A criança pequena precisa de leite materno, carinho e linguagem”, sintetizou Cabrejo-Parra, esclarecendo que a linguagem a que se refere não deve estar reduzida a falas cotidianas e a orientações aos pequenos.

Pedro Bandeira e a viagem ao jovem leitor: Pra onde vamos?

Ilustração de Rogerio Borges em Kindlin na Floresta Encantada
"O livro te leva aonde você quiser!"
Pedro Bandeira 

Por Fabio Lisboa

Como no tempo da ficção, as mais de duas horas com Pedro Bandeira passaram voando! O encontro fez parte do “Segundas Intenções”, programação cultural variada que ocorre intencionalmente às segundas, claro, na BSP (Biblioteca de São Paulo). Lá, passeamos pelos sítios de Monteiro Lobato, rios de Mark Twain e ruas dos karas. O autor, que conquistou o público infantil e juvenil com mais de 20 milhões de exemplares vendidos, falou sobre a descoberta do prazer em ler, sobre sua infância e suas referências literárias que o ajudaram a sonhar, sobre seu empenho como escritor, sua entrada no mundo da literatura infantojuvenil e a responsabilidade de escrever para este público, e também sobre a criação do grupo secreto mais famoso entre os pré-adolescentes do Brasil: os Karas!

Em “Prazer em Ler: Um bate-papo sobre leitores em formação”, Bandeira abordou o contexto do local onde estávamos (o ex-presídio do Carandiru) transformado em Parque da Juventude e Biblioteca de São Paulo. O autor nos leva a crer que as casas de detenção onde os excluídos do convívio na sociedade são jogados só vão ser menos lotadas quando a educação os incluir. E para isso, a leitura é fundamental.

Mas não a leitura obrigatória, árida, distante da capacidade de compreensão dos leitores em formação. E sim a “leitura doce”, próxima, libertadora, transformadora.

Mas como a leitura pode ser próxima, livre e doce? Bem, cabe defender a importância dos pais, professores, contadores de histórias e tantos outros mediadores no apoio na transição da fala para a escuta, da escuta para a escrita, do real para o imaginário (e vice-versa).