Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.
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Conversas com Educadores - Narrativa: Imaginação Ativa


Foto: Bianca Tozato

 Aos sábados e domingos de agosto de 2019, Fabio Lisboa e Kelly Orasi, ministrarão, no Sesc Paulista, oficinas gratuitas para educadores e todos aqueles que amam a arte de contar histórias.

*03/08 a 24/08 - Sábados
10H30 ÀS 13H30
Ação e Imaginação: Mediar Leituras e Contar Histórias
Com FABIO LISBOA

*04/08 a 25/08 - Domingos
10H30 ÀS 13H30
Imagem e Narrativa
COM KELLY ORASI

*Os encontros são independentes, escolha os dias que você tem disponibilidade e participe. Estamos te esperando! É grátis!

Público alvo: educadores, bibliotecários, artistas, contadores de histórias e interessados em geral.

Vagas limitadas. Retirada de ingressos 30 min antes, no local.
Entrada Franca.

Local: Tecnologias e Artes (4º andar)
https://www.sescsp.org.br/programacao/193897_CONVERSAS+COM+EDUCADORES#/content=programacao


Mais informações:

O Tradicional e o Novo ao Contar Histórias

Quem vence a batalha da linguagem:
O contato narrativo humano ou a tecnologia audiovisual?

Os novos meios e tecnologias (TV, videogames, Internet...) afastam as crianças e jovens de ouvirem histórias e lerem livros? Os pais e professores devem proibir, ignorar ou encontrar conexões entre as tradicionais e novas linguagens?

O mestre de contadores de histórias Dan Yashinsky nos lembra que a discussão do Tradicional x  o Novo ao Contar histórias não é nova...

O rei chamou o seu filósofo para refletirem sobre o mais novo invento do reino. Era algo que faria as pessoas se lembrarem do que ouviam. Uma invenção que faria com que os textos declamados fossem perpetuados intactos para gerações futuras mesmo depois dos aedos[1], portadores da palavra, morrerem.

Essa nova tecnologia chamava-se “escrita”. Debatiam o filósofo e o rei, no entanto, se fosse mesmo implantada essa reengenharia na comunicação, mudanças graves poderiam ocorrer: a começar pelo aedos, que perderiam os empregos! E o pior, no futuro, sem ter os contos como ponto de encontro, sem ter mais o que contarem umas às outras, mesmo juntas, num mesmo ambiente, as pessoas ficariam isoladas! Mas e os benefícios, valeriam a pena?

O aprendizado da escrita permitiria mesmo aos súditos do rei se lembrarem do que ouviam? Ou os faria esquecer ainda mais rápido? Afinal, quem soubesse decifrar os códigos de um texto não precisaria mais prestar atenção ao que ouvia...

Contar Histórias em 5 Es: Bibliografia e Citações


 por Fabio Lisboa
1º E: Experiência | Citações
 “Como acumulação e cristalização de toda a experiência humana a “cultura” soa estranho à modernidade cujo valor supremo é (...) [buscar] o novo que logo já se tornou velho.”
Gislayne Avelar Matos
A Palavra do Contador de Histórias, p. 168

“Mas [assim a modernidade] é uma condenação a começar sempre do zero. Começando sempre do zero, o destino do homem só pode levar a degeneração de tudo o que seus ancestrais apuram durante milênios de experiências.”
Jean-Claude Forquin
A Palavra do Contador de Histórias, p. 169

1º E: Experiência | Livros
O Ofício do Contador de Histórias - História: [O Mestre e] A Pedra na mão
Contos da Natureza - História: a Lagartixa Irritada
A Casa dos pequenos cientistas
Um saci no meu quintal: Mitos brasileiros
Mitos e Lendas: Origens e Significados

Histórias que saem dos livros


Descortinar o que está por trás de um conto bem contado...

Encontrar pérolas num mar de histórias...

Fazer textos e imaginação saírem dos livros...

É possível dar vida às ideias mais mirabolantes dos autores de livros sem que se perca a qualidade literária e, pelo contrário, o texto adquira novas qualidades?

Refletindo sobre esta mirabolante questão e questionando estas indagativas reticências, ao ser convidado a falar em uma hora sobre a arte de contar histórias para professores e bibliotecários a primeira palavra que me veio a mente foi: técnica.

Oficina “Como contar histórias e incentivar a leitura”


Como começar e terminar uma história para que os ouvintes fiquem sempre querendo saber mais, ouvir mais, e principalmente, ler mais (mesmo que ainda não saibam ler!). Como usar técnicas da arte de contar histórias, seja para crianças, jovens ou adultos, para incentivar a leitura e ensinar valores humanos de uma forma real, divertida e emocionante.

Público Alvo: Pais, professores e interessados em geral.
Duração: 4 encontros de 3:30 horas (cada)
Dias: sextas-feiras, 26-ago, 2, 16 e 23 de set (dia 9 = emenda de feriado, não haverá oficina)
Horário: das 14 às 17:30 h
Primeira parte da primeira aula aberta (palestra gratuita).
Investimento: R$ 120,00 (incluso 4 encontros, certificado e mini-apostila (10 pgs)).
Mínimo: 6 participantes.
Local: Espaço Cultural do Colégio Vértice
Endereço: Rua Vieira de Morais, 220, Campo Belo, São Paulo, SP
Inscrições:
Tel: 11 5533 5500 ramal 5

Sobre o palestrante
Fabio Lisboa é autor, contador de histórias e incentivador de leitura. Graduado em Comunicação Social pela ESPM e Letras pela USP, Ludoeducador pela IPA-Brasil (Associação Brasileira pelo Direito de Brincar). Realiza projetos em bibliotecas, escolas, livrarias, Secretarias de Cultura e PNLL (Plano Nacional do Livro e da Leitura). Autor de: “O Mistério Amarelo da Noite”, apresenta-se bimestralmente no Espaço Cultural do Colégio Vértice. Escreve semanalmente no blog Contar Histórias (www.contarhistorias.com.br).