Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.

Direitos do Ouvinte*

 
De escuta:

1.      O ouvinte tem o direito de ouvir histórias. Infinitamente, ouvir histórias.

2.      O ouvinte tem o direito de ouvir as histórias que bem entender. Infinitas histórias provindas de inúmeras tradições, culturas, regiões e eras.

3.      O ouvinte tem o direito de entender o que bem entender das histórias que ouvir.

4.      O ouvinte tem o direito de não querer ouvir história alguma.

5.      O ouvinte tem o direito de, quando quiser ouvir histórias, ouvi-las num lugar confortável, tranquilo e silencioso.

De ação:

6.      O ouvinte tem o direito de falar.

7.      O ouvinte tem o direito de falar apenas em pensamento se quiser.

8.      O ouvinte tem o direito de rir ou chorar, se sentar ou se deitar, levantar, pular ou cantar no meio da história.

9.      O ouvinte tem o direito de dormir no meio da história.

10. O ouvinte tem o direito de expressar sentimentos, entendimentos ou dúvidas, com ou sem palavras, antes, durante e depois de ouvir uma história.

De imaginação:

11. O ouvinte tem o direito de imaginar.

12. O ouvinte tem o direito de imaginar o fim da história antes da história chegar ao fim.

13. O ouvinte tem o direito de imaginar outro fim para a história depois que esta chega ao fim.

14. O ouvinte tem o direito de pedir, infinitamente, que lhe contem novas histórias.

15. O ouvinte tem o direito de pedir, infinitamente, que lhe contem a mesma história.

E o dever e desafio do contador de histórias é respeitar e atender a todos estes direitos do ouvinte, sem perder (e sem deixar o ouvinte perder) o fio da meada de cada história que conta.

 
* Direitos do ouvinte, por Fabio Lisboa, Blog Contar Histórias, outubro de 2013.

 
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