Aqui você encontra a arte de contar histórias (storytelling)
entrelaçada à empatia, mediação de leitura, educação, brincar, sustentabilidade e cultura de paz.

História Nasrudin: Ao encontro da luz

Foto: Erzaveria

 - Como é a sua casa por dentro?
- Muito bonita, Nasrudin, mas não entra sol.
- E não há algum lugar próximo onde haja sol?
- Sim, no jardim bate muito sol.
- Ora, então por que é que não muda a sua casa pra lá?



Fonte: Nasrudin 99 Contos – Caravana de Livros - Pg. 14
Foto: Erzaveria - http://www.erzaveria.com

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Direitos Universais das Crianças em Escutar Contos


Crianças ouvem histórias contadas por Fabio Lisboa na Biblioteca de São Paulo. Foto: Newton Santos
por Leonardo Posternak e Fabio Lisboa

Viveríamos num mundo mais pacífico e integrado se os direitos humanos fossem, de fato, respeitados. Em especial, se assim o fossem os direitos da criança, conforme versa o artigo 31 da Convenção da ONU (1990), o qual os países partes assinaram garantindo que, em igualdade de oportunidade na sociedade, as crianças exerçam seu direito de participar “...da vida cultural, artística, recreativa e de lazer.”

Sem precisar de recursos além de um par de ouvidos e uma boca, o ancestral ato de contar histórias abrange em si esses aspectos culturais, artísticos, recreativos, de lazer (e descanso) a que as crianças têm direito. O autor Leonardo Posternak trata especifica e poeticamente desses direitos.

DIREITOS UNIVERSAIS DAS CRIANÇAS EM ESCUTAR CONTOS

1.   Toda criança, sem distinção de raça, língua ou religião, goza de pleno direito de conhecer as fábulas, mitos e lendas da tradição oral de seu país, dos países irmãos ou do resto do mundo.

2.   Toda criança tem o direito de inventar e contar seus próprios contos, assim como o de modificar os já existentes. Criando e recriando suas próprias versões.

3.   Toda criança tem o direito de escutar contos, sentada no colo dos avós. As que tenham os avós vivos poderão cedê-los às crianças que não tenham avós que lhes contem contos.